San Antonio, Texas, USA (Getty/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 23 de dezembro de 2022 às 11h04.
Última atualização em 11 de agosto de 2023 às 14h02.
Em meio aos imprevistos do dia a dia, a quantidade de pessoas que estão aderindo aos seguros aumenta cada vez mais. Nesse sentido, é preciso entender o que é sinistro, um termo bem comum no mundo dos seguros, e como proceder em uma eventual situação.
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Apesar de o termo ser bastante comum, abordando desde os seguros de vida até cartões e itens pessoais, muitos ainda não sabem o que significa sinistro no seguro. Veja qual é o significado, os principais tipos existentes e alguns exemplos.
O significado de sinistro representa a ocorrência de um risco coberto, durante o período de vigência do plano de seguro.
Em outras palavras, o sinistro representa um acidente, um acontecimento inesperado, que está coberto conforme a apólice e, caso esteja especificado, haverá uma indenização.
Em seguida, a seguradora valida a reclamação. Caso seja aprovado, a seguradora emitirá o pagamento ao segurado ou a um interessado aprovado em nome do segurado.
Nesse sentido, qualquer acidente ou imprevisto que não esteja listado no contrato do seguro não é considerado um sinistro, pois não representa um risco coberto.
Além disso, em alguns casos, um terceiro pode registrar reclamações em nome do segurado. No entanto, na maioria dos casos, apenas a pessoa listada na apólice de seguro tem direito a reivindicar pagamentos.
Os sinistros nos seguros podem ser classificados como integral ou parcial. Nos casos em que o sinistro é dito como integral, a seguradora deve arcar com o valor total da indenização. Ou seja, em casos como roubo de veículo, a seguradora deve pagar o valor integral do carro ao segurado.
Já no caso do sinistro parcial, a seguradora deve arcar apenas com uma parte do valor. Utilizando do mesmo exemplo do veículo, em caso de batida, a seguradora arcará apenas com parte do valor danificado.
Apesar de o exemplo utilizado ter sido veicular, vale lembrar que o sinistro pode acontecer com bens próprios do segurado ou de terceiros, a depender sempre das coberturas contratadas na apólice.
Com isso, ao entrar em contato com a seguradora para comunicar o sinistro, ela entra em ação para verificar todo o ocorrido e a apólice, de maneira a confirmar a veracidade do evento para prosseguir com o pagamento da indenização.
A seguir será destacado alguns exemplos de sinistro nos seguros.
Quando se trata do sinistro no seguro de vida, as causas mais comuns são: morte, acidente com invalidez, seja permanente ou parcial, além de doenças.
No seguro residencial os sinistros mais comuns são: ocorrência de dano ao imóvel segurado em razão de incêndio, roubo, explosão, queda de raio, entre outros, que podem variar conforme a cobertura que foi assinada.
Neste caso, ocorre com um profissional liberal, que por conta de um acidente não possui mais condições de trabalhar para pagar determinada dívida e contratou um seguro prestamista para ele. Isso pode ser considerado um sinistro nesta apólice.
O sinistro de seguro serve para indenizar um segurado contra perdas financeiras. Um indivíduo ou grupo paga prêmios como contrapartida pela conclusão de um contrato de seguro entre o segurado e uma seguradora.
Os sinistros de seguro mais comuns envolvem custos de bens e serviços médicos, danos físicos, perda de vida, responsabilidade pela propriedade de residências, proprietários e locatários, e responsabilidade resultante da operação de automóveis.
Para apólices de seguro de propriedade e causalidade, independentemente do escopo de um acidente ou de quem foi o culpado, o número de reivindicações de seguro que você registre tem um impacto direto na taxa que você paga para obter cobertura.
Nesse sentido, quanto maior o número de reivindicações apresentadas por um segurado, maior a probabilidade de um aumento da taxa. Em alguns casos, é possível que, se você registrar muitas reclamações, a seguradora decida negar a cobertura do sinistro.
Se a ação estiver sendo movida com base nos danos à propriedade que você causou, suas taxas quase certamente aumentarão. Por outro lado, se você não tiver culpa, suas taxas podem ou não aumentar.
Independentemente da sua situação, minimizar o número de sinistros que você registra é a chave para proteger suas taxas de seguro de um aumento substancial.
Muitos fatores determinam como será o seu processo de sinistros. Isso pode envolver enviar documentos, ligar para um representante, usar o aplicativo da empresa ou uma combinação dessas ações. Nesse sentido, em caso de acidente, o contato com a seguradora deve acontecer o mais rápido possível.
Assim que o sinistro for iniciado, a seguradora coletará informações relevantes sobre você e poderá solicitar provas. A seguradora também pode enviar um perito para entrevistá-lo e avaliar os méritos de sua reivindicação.
No caso da documentação, irá variar conforme o bem que foi danificado. Entretanto, existem alguns documentos em comum que costumam ser exigidos em diversas coberturas de seguro. São eles: RG e CPF, prontuário médico, boletim de ocorrência e, em caso de acidentes de carro, CNH e documentação do veículo.
Vale lembrar que o pagamento do sinistro deve ser efetuado em um prazo de até 30 dias, contados a partir da entrega de todos os documentos solicitados pela seguradora.
Após compreender o que é sinistro, o segurado deve se atentar aos moldes e detalhes do contrato que foi estabelecido, a fim de garantir e conhecer os pontos que serão cobertos pela apólice e não ser pego de surpresa na hora do acontecimento.
Além disso, é fundamental escolher uma boa seguradora e avaliar seu perfil e reputação no mercado, pois isso será a chave principal para garantir uma maior segurança e tranquilidade quando ocorrer algum sinistro.
Com isso, é de extrema necessidade que o segurado escolha uma seguradora que vá de encontro com as suas necessidades e que atenda seu perfil com excelência.
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