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Quanto rende investir R$ 1.000 por mês na renda fixa em 5 anos?

Tesouro Direto, CDB e LCI/LCA oferecem rentabilidade atrativa, mas é importante entender riscos e estratégias antes de investir

A renda fixa oferece segurança e previsibilidade, permitindo ao investidor acumular patrimônio com estabilidade e, em alguns casos, proteger o dinheiro da inflação (AndreyPopov/Thinkstock)

A renda fixa oferece segurança e previsibilidade, permitindo ao investidor acumular patrimônio com estabilidade e, em alguns casos, proteger o dinheiro da inflação (AndreyPopov/Thinkstock)

Publicado em 12 de março de 2025 às 17h31.

Investir R$ 1.000 por mês durante cinco anos pode ser uma forma eficiente de construir patrimônio com segurança. A renda fixa oferece diversas opções, como CDB, Tesouro Selic, Tesouro IPCA+ e LCI/LCA, cada uma com características próprias de rentabilidade, liquidez e tributação. Mas qual dessas opções pode trazer os melhores retornos?

Como funciona a renda fixa?

Os investimentos de renda fixa oferecem previsibilidade e segurança ao investidor. Eles funcionam como um empréstimo do investidor para o governo ou instituições financeiras, que pagam juros pelo uso desse dinheiro.

As principais opções são:

  • CDB (Certificado de Depósito Bancário): título emitido por bancos que pode render um percentual do CDI.
  • Tesouro Selic: título público que acompanha a taxa Selic, indicado para reserva de emergência.
  • Tesouro IPCA+: título que combina uma taxa fixa com a variação da inflação, garantindo ganho real ao longo do tempo.
  • LCI/LCA (Letras de Crédito Imobiliário/Agronegócio): títulos isentos de Imposto de Renda, emitidos para financiar setores específicos.

Quanto rende investir R$ 1.000 por mês por 5 anos?

Cada investimento tem uma forma diferente de remuneração. Considerando um aporte mensal de R$ 1.000 durante 60 meses, os valores finais seriam:

  • CDB (100% do CDI): aproximadamente R$ 142.000, já descontado o Imposto de Renda.
  • Tesouro Selic: rendimento final em torno de R$ 141.500, considerando a taxa Selic atual.
  • Tesouro IPCA+ (5% + IPCA de 4%): saldo final próximo de R$ 145.000, já descontados impostos.
  • LCI/LCA (90% do CDI): aproximadamente R$ 144.000, sem desconto de Imposto de Renda.

Vantagens de cada investimento

  • O Tesouro Selic é ideal para quem busca segurança e liquidez, sendo uma boa opção para reserva de emergência.
  • O Tesouro IPCA+ protege contra a inflação e é recomendado para quem deseja ganhos no longo prazo.
  • O CDB pode oferecer boa rentabilidade, mas é preciso observar o percentual do CDI oferecido pelo banco.
  • A LCI/LCA tem a vantagem da isenção de Imposto de Renda, o que aumenta a rentabilidade líquida.

Riscos a considerar

Embora sejam opções seguras, esses investimentos apresentam alguns riscos:

  • Tesouro Selic e Tesouro IPCA+: podem sofrer oscilações no mercado secundário, gerando perdas caso sejam vendidos antes do vencimento.
  • CDB e LCI/LCA: têm risco de crédito do banco emissor, mas contam com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para valores de até R$ 250 mil por instituição.
  • Inflação: caso a inflação suba além do esperado, o Tesouro Selic e o CDB podem perder poder de compra, enquanto o Tesouro IPCA+ se torna mais vantajoso.

Vale a pena?

Investir R$ 1.000 por mês durante 5 anos pode resultar em um saldo final entre R$ 141.500 e R$ 145.000, dependendo da escolha do investimento. O Tesouro IPCA+ e a LCI/LCA apresentam os melhores retornos, enquanto o Tesouro Selic se destaca pela segurança e liquidez. A escolha ideal depende do perfil do investidor e de seus objetivos financeiros no longo prazo.

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