Tesouro Prefixado garante rendimento fixo para investidores que buscam segurança e previsibilidade no longo prazo (Getty Images)
Publicado em 14 de abril de 2025 às 17h14.
Investir no Tesouro Prefixado, título público vendido pelo Tesouro Direto, é uma maneira de garantir uma rentabilidade fixa ao longo do tempo. Com essa modalidade, o investidor sabe exatamente qual será o retorno bruto no vencimento, desde que mantenha o dinheiro aplicado até a data final.
Essa previsibilidade é a principal característica do produto, que costuma atrair investidores que buscam segurança e planejamento financeiro de médio e longo prazo.
No Tesouro Prefixado, a taxa de juros é acordada no momento da compra, protegendo o investidor de oscilações futuras na economia.
Os títulos podem ter vencimentos variados — de dois a mais de cinco anos — e o investidor recebe de volta o valor aplicado mais os juros combinados. No entanto, é importante lembrar que a venda antecipada pode resultar em perdas, caso o título esteja desvalorizado no mercado. Saiba mais sobre o assunto e veja como esse título pode ser aplicado na sua vida financeira.
Se uma pessoa investir R$ 1 mil por mês no Tesouro Prefixado, o montante acumulado ao final do prazo dependerá da taxa acordada no momento da aplicação.
Considerando um título prefixado a 10% ao ano, que é uma taxa comum em cenários de juros altos, o cálculo pode ser feito da seguinte forma:
Em cinco anos, aplicando R$ 1 mil mensalmente, o investidor terá depositado R$ 60 mil no total, mas o valor final bruto seria de aproximadamente R$ 76.561,23, considerando a capitalização dos juros prefixados.Esse valor é obtido com base no regime de juros compostos. No entanto, sobre o rendimento incidem impostos e tarifas, como:
Entre as vantagens do Tesouro Prefixado estão a previsibilidade dos rendimentos e a possibilidade de ganhos maiores em cenários de queda dos juros futuros. Para quem mantém o investimento até o vencimento, é possível planejar exatamente o valor a ser resgatado.
Por outro lado, uma desvantagem importante é o risco de volatilidade caso o investidor precise vender o título antes do vencimento. Em situações de alta da taxa básica de juros, a Selic, o preço do título cai, podendo gerar prejuízo. Além disso, o investimento pode não ser o mais atrativo se a inflação superar a taxa prefixada.
Para investir nessa aplicação, é necessário ter uma conta em uma instituição financeira habilitada — que pode ser um banco ou uma corretora de valores. A maioria das corretoras hoje oferece abertura de conta gratuita e permite a aplicação diretamente pelo site ou aplicativo.
O passo a passo para investir é simples:
Abrir uma conta: Escolha uma corretora ou banco autorizado pelo Tesouro Direto e abra a conta. É necessário apresentar documentos como RG, CPF e comprovante de residência.
Transferir o dinheiro: Após a abertura da conta, faça uma transferência bancária via TED ou PIX para sua conta na corretora.
Acessar a plataforma de investimentos: Entre no site ou aplicativo da instituição, localize a seção de investimentos em renda fixa e selecione "Tesouro Direto".
Escolher o título Tesouro Prefixado: Analise as opções disponíveis, considerando o vencimento e a taxa de juros. Confirme a compra.
Acompanhar os investimentos: É possível monitorar o rendimento a qualquer momento pela plataforma da corretora ou pelo próprio site do Tesouro Direto.
Investidores iniciantes devem estar atentos à data de vencimento dos títulos para evitar perdas na venda antecipada e garantir a rentabilidade contratada.
Compreender como funciona o Tesouro Prefixado é fundamental para tomar decisões financeiras mais conscientes. Esse tipo de aplicação é ideal para quem tem objetivos financeiros de médio a longo prazo e busca mais segurança em relação aos retornos.
Além disso, o conhecimento sobre a incidência de impostos e o impacto dos custos permite ao investidor calcular com maior precisão o ganho real da aplicação.
Em tempos de incerteza econômica, saber onde e como aplicar recursos pode fazer a diferença entre a realização ou o adiamento de projetos de vida, como a compra da casa própria ou a aposentadoria tranquila.