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Quais são os melhores investimentos para quem está começando?

Entenda as opções mais acessíveis e seguras para iniciantes no mercado financeiro e as estratégias recomendadas

Para quem está começando, é essencial manter a disciplina e a paciência (Dreamstime/Reprodução)

Para quem está começando, é essencial manter a disciplina e a paciência (Dreamstime/Reprodução)

Publicado em 28 de abril de 2025 às 17h42.

Investir pode parecer um grande desafio, especialmente para quem está começando e não tem experiência com o mercado financeiro. A boa notícia é que existem opções de investimentos mais simples, seguras e com bom retorno, ideais para quem está iniciando sua jornada. Com a taxa Selic elevada e a renda fixa em destaque, 2025 é um excelente ano para quem deseja começar a investir de forma estratégica e cautelosa. Se você está em dúvida sobre por onde começar, confira as melhores alternativas para iniciantes.

Investimentos seguros e com bom retorno

Para quem está começando a investir, o mais importante é buscar alternativas que ofereçam segurança e que se ajustem ao seu perfil de risco. A começar pela renda fixa, que continua sendo uma das melhores opções para quem deseja rentabilidade estável e baixo risco.

Tesouro Direto é uma das alternativas mais acessíveis e seguras. Com títulos prefixados, pós-fixados (como o Tesouro Selic) e híbridos (Tesouro IPCA+), ele garante proteção contra a inflação e oferece rentabilidade estável. O Tesouro Selic, em especial, é ideal para quem busca uma reserva de emergência devido à sua liquidez e baixo risco. A vantagem dessa opção é que a pessoa pode investir valores baixos e contar com a segurança do governo federal.

CDBs (Certificados de Depósito Bancário) são uma excelente opção para quem está começando. Emitidos por bancos, esses títulos pagam juros atrelados ao CDI e oferecem a segurança adicional do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que garante até R$ 250.000 por CPF em caso de falência da instituição financeira. Com a Selic alta, os CDBs têm apresentado bons retornos, tornando-se uma alternativa segura e rentável.

Alternativas para diversificar a carteira

Além das opções de renda fixa, há investimentos que podem ajudar a diversificar a carteira de quem está começando. As LCIs e LCAs (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio) são uma excelente escolha. Com a vantagem de serem isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas, essas alternativas oferecem rentabilidade atrativa, principalmente em cenários de juros elevados. Essa isenção faz com que os rendimentos líquidos sejam mais vantajosos, especialmente para quem está começando a investir.

Os fundos de investimento de renda fixa também são uma boa opção para quem deseja diversificar sem abrir mão da segurança. Com eles, você pode investir em uma carteira diversificada de ativos, com a vantagem de contar com a gestão profissional.

Já os Fundos Imobiliários (FIIs) podem ser uma excelente alternativa para quem quer ganhar exposição ao mercado imobiliário sem precisar investir grandes quantias, além de proporcionar rendimentos periódicos como aluguéis.

Quem deseja começar a diversificar na renda variável de forma mais cautelosa pode considerar os ETFs (Exchange Traded Funds). Esses fundos replicam índices de ações ou outros ativos e oferecem uma exposição ao mercado de forma mais ampla e com menor risco do que investir em ações individuais.

5 dicas para quem está começando

1. Entenda seu perfil de risco

O primeiro passo é compreender seu perfil de risco. Se você prefere segurança, invista em opções mais conservadoras, como Tesouro Direto e CDBs, que oferecem rentabilidade estável e proteção. Para quem está disposto a assumir mais riscos em busca de maior retorno, fundos imobiliários (FIIs), ETFs e ações podem ser alternativas, mas com maior volatilidade.

2. Comece com investimentos de baixo risco e alta liquidez

Iniciar com Tesouro Selic ou CDBs de liquidez diária é uma ótima opção. Ambos oferecem segurança e liquidez, permitindo o resgate rápido do dinheiro, o que é ideal para criar uma reserva de emergência.

3. A importância da reserva de emergência

Antes de buscar maiores rendimentos, crie uma reserva de emergência. Esse é um fundo que você deve manter para cobrir despesas inesperadas, como emergências de saúde, perda de emprego ou outros imprevistos financeiros. A regra básica é que a reserva de emergência deve ser suficiente para cobrir de três a seis meses de despesas mensais.

4. Educação financeira é fundamental

Investir sem conhecimento pode ser arriscado. Busque educação financeira por meio de livros, cursos e fontes confiáveis. Entender o mercado ajuda a tomar decisões mais informadas e aumentar as chances de sucesso.

5. Mantenha a disciplina e a paciência

Investir não é um caminho rápido para enriquecimento, mas sim uma construção ao longo do tempo. Para quem está começando, é essencial manter a disciplina e a paciência. Não se deixe levar por flutuações de curto prazo no mercado e evite tomar decisões impulsivas. A chave é ter um plano de longo prazo e seguir com consistência.

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