Com a Selic a 13,25%, os CDBs pós-fixados se tornam uma das opções mais atrativas de renda fixa, oferecendo alta rentabilidade com baixo risco (phototechno/Thinkstock)
Publicado em 10 de março de 2025 às 18h58.
Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) são uma das opções mais populares de renda fixa, oferecendo segurança e rentabilidade atrativa para investidores que buscam alternativas à poupança. Emitidos por bancos para captar recursos, os CDBs funcionam como um empréstimo do investidor à instituição financeira, que, em troca, paga juros sobre o valor aplicado.
Com a taxa Selic em 13,25% ao ano, os CDBs ganham destaque entre os investimentos de baixo risco, especialmente os pós-fixados, que acompanham a alta dos juros. No entanto, existem diferentes tipos de CDBs, cada um com características próprias de rentabilidade e liquidez. Entenda como funciona cada modalidade e qual é a melhor escolha para o seu perfil.
Ao investir em um CDB, o investidor empresta dinheiro ao banco emissor, que, em troca, paga um retorno baseado na modalidade contratada. Os rendimentos podem ser diários (liquidez diária) ou pagos apenas no vencimento, dependendo das condições do título.
Os CDBs são protegidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até o limite de R$ 250 mil por CPF e por instituição, garantindo mais segurança para o investidor em caso de falência do banco emissor.
Os CDBs podem ser classificados de acordo com a forma como a rentabilidade é calculada. Os três principais tipos são:
Esse é o tipo mais comum de CDB e tem sua rentabilidade atrelada ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que acompanha de perto a taxa Selic. Quando os juros estão altos, como no cenário atual de 13,25% ao ano, o rendimento dos CDBs pós-fixados tende a ser vantajoso.
Nessa modalidade, a taxa de juros é definida no momento da aplicação, garantindo uma rentabilidade fixa ao longo do período contratado. Esse tipo de CDB pode ser interessante quando há expectativa de queda na Selic.
O CDB híbrido combina um índice de inflação (geralmente o IPCA) + uma taxa fixa. Esse modelo protege o poder de compra do investidor, pois garante um retorno sempre acima da inflação.
A escolha do melhor CDB depende do cenário econômico e do perfil do investidor. Com a Selic a 13,25%, os CDBs pós-fixados são os mais vantajosos, pois acompanham a taxa de juros. Já os prefixados podem ser interessantes caso haja expectativa de queda na Selic nos próximos anos. Para quem busca proteção contra a inflação, os híbridos são uma alternativa para preservar o valor do dinheiro no longo prazo.
Antes de investir, é essencial comparar as ofertas dos bancos e avaliar liquidez, prazo e rentabilidade, garantindo que o CDB escolhido esteja alinhado aos seus objetivos financeiros.