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O que há além de Bitcoins? Veja 10 criptomoedas existentes no mercado

Para a maioria das pessoas, falar de criptomoedas é falar sobretudo de Bitcoins

 (imagem/Shutterstock)

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Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 13 de outubro de 2022 às 18h00.

Última atualização em 28 de maio de 2024 às 19h29.

Para a maioria das pessoas, falar de criptomoedas é falar sobretudo de Bitcoins. 

Criado em 2009 por Satoshi Nakamoto, uma figura anônima, o Bitcoin ganhou com o tempo um forte destaque no mercado financeiro. Assim, todas as criptomoedas que vieram depois passaram a ser referidas como 'altcoins', ou seja, uma alternativa ao Bitcoin. Atualmente não existe um consenso claro sobre o número de criptomoedas circulando no mercado. Mas, para se ter uma ideia, o Coinbase, uma das maiores "casas de câmbio" digitais do mundo, registra mais de 9,5 mil criptomoedas em circulação. 

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Em meio a essa imensidão de ativos, listamos a seguir as altcoins mais negociadas no mercado atualmente.

O que há além de Bitcoins?

Para além do Bitcoin, é possível encontrar hoje em dia criptomoedas com características bem peculiares. 

Algumas são criadas dentro de suas respectivas blockchains para realizar algo como pagar taxas de transação.

Outras, foram constituídas como uma forma de arrecadar fundos para projetos específicos. Um exemplo disso é o token BananaCoin que foi criado no intuito de arrecadar fundos para uma plantação de bananas no Laos.

Mas, apesar de distintas quanto aos objetivos para o qual foram criadas, a maioria das criptomoedas têm como ponto em comum a volatilidade. 

Ou seja, o preço desses ativos costuma subir e cair com forte intensidade, tornando os investimentos altamente arriscados.

10 criptomoedas que existem no mercado

Entre as criptomoedas mais negociadas estão as seguintes:

1. Ethereum (Ether)

O Ethereum é a segunda criptomoeda mais valiosa depois do Bitcoin. Ela foi lançada oficialmente em 2015 por Vitalik Buterin para ser muito mais do que apenas uma moeda digital. Nesse sentido, o Ethereum corresponde a uma plataforma descentralizada que pode executar "contratos inteligentes" peer-to-peer. 

O Ether é a criptomoeda nativa usada para todas as transações na blockchain do Ethereum.

Em maio de 2022, o Ethereum reportava uma capitalização de mercado superior a US$ 217 bilhões.

2. Tether

O Tether é uma criptomoeda classificada como stablecoin. Isso significa que seu valor é atrelado ao de outra moeda, que neste caso é o dólar americano.

Por conta dessa característica, o Tether é considerado uma moeda mais consistente e confiável em comparação com outras criptomoedas voláteis.

Ele foi projetado para oferecer estabilidade, taxas de transação mais baixas e transparência aos seus usuários.

Em maio de 2022, o Tether era classificado como a terceira maior criptomoeda do mundo por valor de mercado, com mais de R$ 72 bilhões.

3. Binance Coin (BNB)

A próxima da lista é a Binance Coin, que nada mais é do que um token de criptomoeda usado para realizar negociações na plataforma da Binance Exchange. 

O BNB é usado também para liquidar pagamentos, reservar viagens, bem como para acessar serviços online e financeiros em outras plataformas que aceitam a criptomoeda.

Em 2017, quando a Binance Coin foi criada, 200 milhões de tokens foram disponibilizados no mercado.  No entanto, a Binance Exchange tem por estratégia comprar e destruir algumas moedas a cada trimestre, a fim de aumentar a demanda entre seus usuários. 

4. USD Coin (USDC)

A USD Coin é outra criptomoeda classificada como stablecoin, sendo totalmente apoiada por ativos em dólares americanos.

A USD Coin foi criada para facilitar o envio de valores e a integração entre as facilidades da tecnologia blockchain e o setor financeiro tradicional.

Essa criptomoeda tem ganhado cada vez mais usuários, pois suas reservas de lastro em dólar são auditadas mensalmente por uma empresa independente. Isso transforma o ativo em uma das opções mais seguras e transparentes de dolarização digital do patrimônio.

5. Ripple (XRP)

Lançado em 2012, a Ripple faz uso de um sistema exclusivo para verificar e validar transações. O principal objetivo dessa criptomoeda é facilitar e dimensionar pagamentos digitais em todo o mundo.

Comparado com outras moedas digitais, o XRP é mais barato e rápido, pois não depende de processos complexos de verificação digital via blockchain

Com uma capitalização de mercado atual de US$ 19 bilhões, o sistema Ripple foi integrado a alguns bancos e redes de pagamento para reduzir custos.

6. Cardano (ADA)

A Cardano foi criada por Charles Hoskinson, um dos co-fundadores do Ethereum, para ser usada como solução para fraudes eleitorais. Além disso, ela tem por objetivo rastrear contratos legais e também usar contratos inteligentes para viabilizar a gestão de identidade.

Essa moeda digital é conhecida por ser ambientalmente amigável. Isso acontece porque a Cardano conta com a prova de participação (PoS), o que significa que menos energia é usada na mineração de moedas, em comparação com o Bitcoin. 

7. Solana

Criada em 2017, a Solana é uma plataforma blockchain que hospeda aplicativos descentralizados e escaláveis. Nesse contexto, ela facilita o desenvolvimento de recursos como NFTs, games, serviços de streaming e pagamentos.

A Solana apresenta ainda muito progresso em finanças descentralizadas, também conhecida como DeFi, especificamente quando se trata de tecnologia de contratos inteligentes. 

8. Dogecoin

A Dogecoin foi originalmente criada como uma "moeda de piada" para as principais criptomoedas do mundo.

No entanto, o que era inicialmente brincadeira ganhou cada vez mais espaço no mercado. Um dos responsáveis por tornar o criptoativo mais popular foi o bilionário Elon Musk, que passou a apoiar a moeda fazendo o preço disparar.

Inspirada no popular meme do Doge, com uma foto de Shiba Inu, a Dogecoin agora é avaliada em cerca de US$ 11 bilhões de dólares.

9. Polkadot (DOT)

A Polkadot é uma plataforma de blockchain cuja principal funcionalidade é proporcionar uma rede com foco em comunicação entre diferentes blockchains e aplicações descentralizadas. 

Nesse sentido, ela funciona usando duas blockchains. A rede principal é onde as transações são permanentes e, em seguida, há a rede paralela de blockchains criadas pelo usuário, chamadas "parachains". 

Parachains podem ser personalizadas para inúmeros usos, como criar aplicativos. Elas se beneficiam da segurança do blockchain principal.

10. Tron 

A TRON é uma plataforma baseada em blockchain onde é possível criar aplicativos descentralizados e compartilhar conteúdo de mídia. Sendo assim, os usuários podem acessar a carteira digital da plataforma para  armazenar e gerenciar seus ativos digitais.

Um dos principais objetivos da TRON é criar um sistema de entretenimento de conteúdo digital gratuito e acessível no mundo inteiro (semelhante aos famosos Netflix ou Amazon Video, mas descentralizado).

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