Investidores devem sempre verificar se a corretora é autorizada pelo Banco Central e registrada na CVM para evitar riscos de fraude ou má gestão dos recursos (Divulgação/Shutterstock)
Publicado em 28 de março de 2025 às 16h51.
Para quem deseja investir no mercado financeiro, entender o papel das corretoras de valores é o primeiro passo. Essas instituições atuam como intermediárias entre os investidores e os produtos disponíveis no mercado, oferecendo acesso a ações, títulos, fundos e outros ativos. A escolha da corretora influencia diretamente os custos, a praticidade e até a rentabilidade dos investimentos.
Corretoras de valores são instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central e fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Elas oferecem plataformas digitais por meio das quais os investidores podem comprar e vender ativos. Além da intermediação, prestam serviços como análise de mercado, assessoria de investimentos e gerenciamento de carteiras.
Na prática, o investidor abre uma conta na corretora, transfere recursos e passa a operar por meio de um home broker, sistema que permite enviar ordens de compra e venda com autonomia. Também é possível contar com assessores para sugerir estratégias, de acordo com o perfil do investidor.
As corretoras lucram com a cobrança de comissões e taxas de serviços. Dependendo da operação, o cliente pode pagar corretagem, taxa de custódia (pela guarda dos ativos), taxa de administração (em fundos) e spreads embutidos em produtos de renda fixa. Algumas plataformas oferecem corretagem zero para atrair investidores iniciantes, mas compensam com taxas nos produtos oferecidos ou serviços premium. Entre os principais produtos financeiros disponíveis estão:
A variedade de produtos permite montar carteiras adaptadas a diferentes objetivos, perfis de risco e horizontes de tempo.
Para escolher uma boa corretora, é importante analisar alguns critérios. O primeiro deles são as taxas cobradas. Mesmo pequenas diferenças de custo podem impactar a rentabilidade no longo prazo. Em seguida, avalie a plataforma de negociação: ela deve ser estável, intuitiva e oferecer boas ferramentas de análise.
Outro ponto importante é a diversidade de produtos. Algumas corretoras oferecem apenas o básico, enquanto outras disponibilizam acesso a ativos internacionais, derivativos e produtos estruturados. A variedade aumenta a flexibilidade para diversificar e proteger sua carteira.
O atendimento ao cliente também conta: o suporte deve estar disponível e ser eficaz, especialmente em momentos de instabilidade de mercado. Por fim, verifique a reputação da corretora em sites especializados, fóruns e no cadastro da CVM. Segurança e transparência são indispensáveis, já que os recursos aplicados ficarão sob custódia da instituição.
Além de intermediar as operações, as corretoras têm como função fornecer informações de mercado, recomendações de investimento e acompanhamento de carteira. Muitas contam com casas de análise próprias, que produzem relatórios e projeções sobre ativos e setores econômicos.
Cabe à corretora ajudar o investidor a tomar decisões mais bem fundamentadas, seja por meio de assessoria direta ou de conteúdo informativo. Algumas vão além e oferecem ferramentas de planejamento financeiro, simuladores e até educação sobre investimentos.
Em um mercado cada vez mais digital e competitivo, escolher uma corretora bem estruturada é parte essencial da jornada de quem quer investir com segurança e autonomia.