BDRs são negociados B3 para pequenos investidores pessoas físicas desde outubro de 2020 (Germano Lüders/Exame)
Em tempos incertos na economia brasileira, tem crescido a busca dos investidores por estratégias para expor o patrimônio ao mercado global. Mas engana-se quem pensa que é preciso alocar um valor alto ou ter conta no exterior para isso. Os chamados Brazilian Depositary Receipts (BDRs), recibos de empresas negociadas no exterior, podem ajudar.
A modalidade funciona como certificados de ações. Ou seja, não são os papéis em si, mas estão lastreados neles. Isso quer dizer que, na prática, o investidor não adquire as ações da companhia estrangeira, mas tem posse de certificados que representam esses papéis.
A oferta do produto começou em outubro de 2020, quando a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) liberou a negociação de BDRs na B3 para pequenos investidores pessoas físicas. Desde então, alocar parte do patrimônio em ativos globais ficou ao alcance de qualquer investidor.
Para esse público, o BTG Pactual digital tem em sua plataforma um fundo acessível a partir de 1 real, composto de BDRs que têm como lastro as cotas de diversos ETFs (fundos que acompanham índices) estrangeiros.
É o BTG Pactual Diversificação Ações Globais FIA – BDR Nível I. O produto é indicado para investidores com perfil arrojado, por causa da volatilidade do mercado de ações. Mas oferece vantagens significativas para quem está disposto a enfrentar algumas oscilações em busca de mais ganhos. Veja a seguir.
O fundo conta com a gestão ativa da Asset do BTG Pactual. Ou seja, há uma assessoria qualificada que acompanha o dia a dia da carteira e faz ajustes quando necessário. A busca é por rentabilidade no médio e longo prazo superior ao índice global de ações MSCI All Countries, principal referência. A taxa de administração é de 1% ao ano e não há taxa de performance.
Os mercados de renda fixa, moeda e ações do nosso país estão expostos a riscos parecidos. A carteira do fundo de BDRs do BTG é composta de 15 ativos de diversos setores, principalmente dos Estados Unidos, seguida pela União Europeia, Japão, mercados emergentes, entre outros. Portanto, pode ser mais eficaz estruturar um portfólio que inclui ativos globais em busca de mais rendimentos.
Ao combinar ativos com baixa correlação com a economia brasileira, o investidor consegue reduzir a volatilidade e o risco do portfólio. Além de oferecer uma estratégia eficiente em tempos de incerteza, os mercados acionários globais dão acesso a áreas escassas no mercado local, como biotecnologia, robótica, entre outros, que vêm revolucionando o mundo e podem gerar retornos aos investidores.