Com aplicação inicial de 100 reais, o investidor poderá incorporar ao portfólio uma gestão ativa feita pelos especialistas da corretora Vitreo (Darren415/Getty Images)
Dados da consultoria especializada BDSA revelaram que o mercado global de cannabis legal atingiu o patamar de vendas de 21,3 bilhões de dólares em 2020, o que representa um crescimento de 48% em relação ao ano anterior. A estimativa agora é de um aumento de cerca de 17% ao ano até 2026, levando o faturamento a 55,9 bilhões de dólares em cinco anos.
Em um relatório recém-lançado, Gabriel Casonato, analista do BTG Pactual digital, explica que se considerarmos que o avanço na regulação e legalização da cannabis para fins medicinais ou recreativos deve avançar em países como Israel e Alemanha, a cifra prevista para os próximos anos beira os 100 bilhões de dólares.
O montante é superior ao movimentado pela indústria de refrigerantes nos Estados Unidos ou de cervejas no Canadá. “Se as projeções se confirmarem, em alguns anos a cannabis será um produto cotidiano e você terá perdido a grande chance de ganhar um bom dinheiro com ela se não se movimentar agora”, afirma Casonato no relatório.
O North American Marijuana Index – índice criado para monitorar as ações de empresas que operam na indústria legal de cannabis nos Estados Unidos e no Canadá – quintuplicou sua pontuação entre julho de 2016 e janeiro de 2018. Os papéis das companhias que fazem parte do indicador valorizaram 400% em apenas 18 meses.
A eleição de Joe Biden deu ainda mais ânimo para o setor e a possibilidade de legalização do consumo da planta em âmbito federal nos Estados Unidos. Com isso, os empresários poderiam finalmente realizar operações em grande escala no setor bancário, com implicações diretas para o consumidor final. Há também um potencial efeito cascata no resto do mundo.
Prova disso é que diversas empresas do setor de bebidas, como Constellation Brands e AB InBev começaram a adquirir empresas que produzem cannabis para lançar bebidas que misturam álcool com canabidiol (CBD), uma das substâncias ativas da planta, que é tida como ingrediente de produtos de bem-estar da próxima década.
Uma das formas mais conhecidas de investir em cannabis é por meio de um Exchange Traded Fund (ETF), que funciona como um fundo de investimento negociado em bolsa e que é atrelado a algum índice de referência.
Mas a novidade é que o BTG Pactual digital se prepara para tornar o processo de investimento nessa indústria ainda mais fácil e acessível. Estamos falando do Cannabis Ativo FIM, o primeiro fundo com 100% de exposição em cannabis disponível para todos os clientes na plataforma do banco.
Com aplicação inicial de 100 reais, o cliente poderá incorporar ao portfólio uma gestão ativa feita pelos especialistas da corretora Vitreo. Com isso, o investidor pode se expor a um potencial de lucratividade muito maior do que o de fundos convencionais, que investem apenas 20% em ETFs de cannabis e com estratégia passiva. Com 0,72% ao ano de taxa de administração e sem taxa de performance, a liquidez é D+12 (12 dias úteis após a solicitação).
Na carteira do Cannabis Ativo FIM estão algumas das maiores empresas do setor que atuam nas áreas de biotecnologia, medicamentos, cosméticos, entre outros. Portanto, o Cannabis Ativo FIM representa uma alternativa de diversificação para o investidor de varejo que deseja expor sua carteira a um dos segmentos que mais crescem nos Estados Unidos.
“Tenha em mente que diversificar seus investimentos com a cannabis pode potencializar os rendimentos e evitar a perda de patrimônio com situações adversas, como a política e a economia”, finaliza Casonato.