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Apresentado por BTG PACTUAL DIGITAL

Fundo imobiliário é aposta para 2021; veja recomendações do BTG

Quem busca mais rentabilidade nos investimentos deve diversificar a carteira. Conheça alguns ativos destacados pelos analistas do BTG Pactual digital

Região da avenida Faria Lima: fundo de lajes corporativas de alto padrão é uma das apostas (Germano Lüders/Exame)

Região da avenida Faria Lima: fundo de lajes corporativas de alto padrão é uma das apostas (Germano Lüders/Exame)

A expectativa do mercado para 2021 é que a Selic saia dos 2% ao ano e alcance os 3% até dezembro. Porém, por mais que esse aumento melhore a rentabilidade da renda fixa, quem deseja lucrar mais precisa diversificar a carteira. Uma das apostas para quem planeja sofisticar as aplicações é investir em fundos imobiliários (FIIs).

Eles são negociados na bolsa e funcionam como ações, mas o aporte acontece em fundos que investem em imóveis, em vez de empresas. Com isso, o investidor passa a ter participação em um empreendimento, algo que antes era restrito a pessoas mais abastadas.

É por isso que a modalidade tem despertado o interesse dos brasileiros, que já têm a tradição de investir em imóveis. Também é uma boa opção para os mais conservadores, já que os FIIs costumam distribuir mensalmente seus dividendos provenientes dos aluguéis, isentos de imposto de renda. Apenas a venda de cotas com lucro é taxada, podendo incidir taxas de administração e corretagem.

Por essas razões, o relatório 10 investimentos para fazer agora, do BTG Pactual digital, destaca alguns fundos capazes de ter um desempenho acima da média em 2021. Conheça dois ativos recomendados em fundos imobiliários.

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Lajes corporativas de alto padrão

Um dos destaques do relatório é o BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11), o maior fundo de lajes corporativas do mercado, com patrimônio líquido de 2,5 bilhões de reais, liquidez diária de 5,1 milhões na B3 e mais de 100.000 cotistas. O fundo possui taxas de administração de 0,25% ao ano e de gestão de 1,1% ao ano.

O portfólio é formado por 14 ativos. Somados, eles equivalem a uma área bruta locável de 268.000 metros quadrados nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. A carteira de locatários inclui empresas como Cargill, E&Y, Volkswagen, Samsung e TIM. Além disso, a vacância é de 14,6%, inferior à de imóveis de alto padrão na cidade de São Paulo (16%).

O relatório destaca as últimas aquisições de altíssimo padrão (AAA) em São Paulo: Morumbi Corporate (Diamond Tower) e EZ Towers (Torre B). Elas diversificam o portfólio, reforçam a lista de empreendimentos de qualidade e entregam um bom rendimento. Por mais que o curto prazo seja desafiador por conta da atividade econômica no país, o BTG acredita que a retomada do mercado e a baixa taxa de vacância podem gerar aumento real nos valores de aluguel no longo prazo.

Fundo de recebíveis

O relatório do BTG inclui em sua lista de investimentos a Capitânia Securities II (CPTS11), um fundo de recebíveis com exposição a papéis em sua maioria high grade (que possuem uma garantia sólida, com baixo risco) e cotas de fundos imobiliários, principalmente de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).

Diferentemente dos dois primeiros da lista, geridos pelo BTG Pactual Asset Management, esse fundo é gerido pela Capitânia, que cobra uma taxa de administração de 1,05% ao ano sobre seu valor de mercado e que tem uma liquidez diária de 3,2 milhões de reais.

O patrimônio líquido atual é de 789 milhões de reais. E o fundo já anunciou uma nova emissão de cotas para a captação de 390 milhões para diversificar a carteira de ativos. Hoje, o portfólio é composto de CRIs (58%), cotas de fundos imobiliários (36%) e ativos de alta liquidez (6%). O objetivo é entregar um rendimento de CDI + 3,0% ao ano a seus cotistas, a partir dos rendimentos gerados pelos CRIs e por transações de compra e venda de papéis.

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