Inovação: ter ideias é a parte mais fácil de inovar, difícil é colocá-las na prática e fazê-las funcionar (Constantine Johnny/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 3 de dezembro de 2020 às 10h00.
Quando falamos em inovação já vem à mente brainstorms, post-its, quadros brancos e pessoas envolvidas gerando ideias juntas. Mas a inovação de verdade vai muito além disso. Os seis princípios da inovação são a direção para conseguir criar empresas inovadoras de sucesso. Eles são explicados pelos professores Pedro Waengertner e Luis Gustavo Lima, do curso da Exame Academy “Inovação na Prática”, que ensinam os processos para fazer uma ideia genial e inovadora virar um negócio. Confira os principais pontos:
Inovação é criar coisas novas que causem mudanças em uma empresa, em uma comunidade ou na sociedade. Ter ideias é a parte mais fácil de inovar, difícil é colocá-las na prática e fazê-las funcionar. O motivo disso é a falta do design organizacional, princípio que garante coisas como processos rápidos e isenção de burocracias nos projetos da empresa. O design organizacional é a maneira como a empresa está organizada, considerando processos, pessoas, estruturas e lideranças, e quanto mais esclarecido ele for, mais facilmente os projetos funcionam.
Meses de planejamento, orçamento de seis dígitos, encomendas de pesquisas. Geralmente esta é a estrutura de projetos em grandes empresas. Ideias que deveriam durar meses, acabam levando anos para serem desenvolvidas. Este é um dos problemas decorrentes da falta de uma gestão ágil, que instaura a ideia de que é preciso errar rápido e de forma barata. Ser ágil está relacionado a fazer melhor o que é mais importante, é saber mudar a rota no meio do caminho para priorizar as principais demandas.
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É tão óbvio falar que o cliente está no centro da equação, mas ao mesmo tempo essa é uma das coisas mais difíceis de se aplicar em uma empresa inovadora. Quanto maior a empresa, mais ela se afasta dos clientes, porque existem mais camadas entre a organização e o consumidor final. Quebrar esta barreira e buscar maneiras de sempre manter o cliente no centro são ações que visam a inovação em projetos e empresas e é uma das técnicas utilizadas em grandes companhias como o Google e a Amazon.
Quando se investe em negócios inovadores, o investidor precisa ter em mente que boa parte das ações não vai dar certo. Investir em proposta é lidar o tempo todo com incertezas. Entretanto, geralmente aquelas ideias que funcionam, compensam os custos de todas as outras, porque se torna uma grande proposta de inovação. Pensar como investidor no próprio negócio é criar o hábito de entender as hipóteses que devem ser testadas, experimentar e aceitar que boa parte delas vai falhar.
A ideia pode parecer absurda, mas a aplicação dela faz com que empresas sejam inovadoras. Quando você acha que o seu concorrente é um, de repente vem um outro player por fora muito mais atualizado e a frente das suas ideias. Você deve estar preparado para isso. Matar o negócio é ter a clareza de que em algum momento ele será afetado por tudo o que está acontecendo ao redor. É dever de um líder se antecipar e pensar onde estão as oportunidades que ainda não foram exploradas. Ou alguém fará isso na sua frente.
Trabalhar em parceria é um critério essencial para pequenas empresas ganharem força, visibilidade e espaço no mercado. Se relacionar com empresas iniciantes é muito diferente do que em uma empresa já consolidada. E na hora de escolher é preciso considerar que ter startups como parceiros pode trazer vários benefícios, mas também há vários pontos que devem ser observados.
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