Redator na Exame
Publicado em 14 de janeiro de 2025 às 06h51.
Última atualização em 14 de janeiro de 2025 às 06h58.
Desde o dia 7 de janeiro, o estado da Califórnia, nos Estados Unidos, tem enfrentado grandes incêndios que devastaram áreas da cidade de Los Angeles. Até o momento, é esperado que a catástrofe custe até R$ 30 bilhões para o setor de seguros.
A estimativa vem da análise do Wells Fargo e do Goldman Sachs, ultrapassando a estimativa inicial de US$ 20 bilhões apresentava na semana passada pelo JPMorgan Chase.
Dentro da análise da Wells Fargo, divulgada no domingo, 12, as seguradoras mais expostas são a Allstate Corp., Chubb Ltd., American International Group, Travelers Cos — entre as empresas cobertas pelo banco — Mercury General Corp. e Cincinnati Financial Corp — entre as não cobertas.
Já de acordo com o Goldman Sachs, os custos das seguradores devem ficar entre US$ 10 e US$ 30 bilhões, mas podem atingir US$ 40 bi por conta de danos não segurados. Ainda dentro da análise, divulgada nesta segunda, 13, é esperado que os incêndios inflem a folha de pagamento não agrícola dos EUA em janeiro, de 15 mil para 25 mil.
Os incêndios em Los Angeles perduram desde a semana passada e ainda não cessaram. Até o momento, pelo menos 24 pessoas morreram.
Dentro das áreas atingidas, os bairro Pacific Palisades e Altadena tiveram mais de 12 mil edifícios e 40 mil acres queimados.
De acordo com a Accuweather, uma projeção inicial dos custos totais, que incluem perdas não segurada e a interrupção da cadeia produtiva da região, estima perdas entre US$ 250 e US$ 275 bilhões, o equivalente a mais de R$ 1,6 trilhão.