A OpenAI foi lançada como um laboratório de pesquisa de IA sem fins lucrativos em 2015 (Anadolu Agency/Getty Images)
Repórter colaborador
Publicado em 9 de fevereiro de 2024 às 08h12.
As receitas da OpenAI, a empresa por trás do ChatGPT, ultrapassaram os US$ 2 bilhões em sua base anualizada, o que coloca a companhia em uma das rotas de crescimento mais rápidas da história das empresas de tecnologia.
Segundo o Financial Times, a empresa de São Francisco viu suas receitas multiplicarem por 12 e atingiu a cifra histórica em dezembro do ano passado.
Segundo duas pessoas ouvidas pelo FT e ligadas à OpenAI, o investimento bilionário (a promessa é de US$ 13 bilhões) da Microsoft pode ajudar a companhia a dobrar de tamanho em 2025, principalmente pelo crescimento no interesse para usar a inteligência artificial - tanto por consumidores comuns, quanto por empresas.
Com esses números robustos, a OpenAI chega a um patamar atingido apenas por gigantes como Google e Meta: ter receitas de ao menos US$ 1 bilhão 10 anos depois de sua fundação.
A OpenAI foi lançada como um laboratório de pesquisa de IA sem fins lucrativos em 2015, mas se tornou um gigante comercial desde que criou uma divisão de negócios em 2020. Sua receita anualizada era de US$ 1,3 bilhão até outubro do ano passado, de acordo com o The Information, uma publicação de tecnologia. O ritmo de crescimento das vendas só acelerou desde o lançamento do ChatGPT, em novembro de 2022.
Claro que turbulências aconteceram, como a demissão e a volta ao cargo em poucos dias de Sam Altman em novembro passado.
De acordo com Altman, CEO e co-fundador da OpenAI, 92% empresas da Fortune 500 usavam produtos da empresa, incluindo o ChatGPT, segundo dados compilados até novembro de 2023.
Enquanto isso, rivais de peso como Google e Meta também entraram nesse mundo da IA. Na quinta-feira, o Google anunciou seu novo sistema de IA, Gemini, ao qual os usuários podem acessar por meio de uma assinatura premium de US$ 20 por mês.