Inteligência Artificial

Liderança pouco engajada é o maior desafio para implementação de IA nas empresas, diz mentor de CEOs

Especialista diz que ignorar o poder da inteligência artificial pode deixar empresas obsoletas, menos ágeis e incapazes de responder às mudanças do mercado

Sem liderança engajada, empresas perdem oportunidades estratégicas com IA (Freepik)

Sem liderança engajada, empresas perdem oportunidades estratégicas com IA (Freepik)

Guilherme Santiago
Guilherme Santiago

Content Writer

Publicado em 19 de fevereiro de 2025 às 04h00.

Glenn Gow é conhecido por ser mentor dos CEOs de sucesso. Em um artigo publicado pela Forbes, o executivo é categórico em afirmar que a implementação bem-sucedida da inteligência artificial nas empresas depende de uma liderança forte. Em outras palavras: é função do CEO liderar a implementação da IA em toda a empresa.

"O desafio do CEO é abraçar estratégias orientadas por IA em toda a empresa como um esforço colaborativo"Glenn Gow, mentor dos CEOs de sucesso

Para ele, a IA é uma oportunidade de ouro para os CEOs. Ignorá-la pode sair caro e deixar as empresas para trás. “Ao adotar implementações orientadas por IA, as empresas podem permanecer competitivas, ágeis e responsivas às necessidades evolutivas do mercado e dos clientes”, escreve ele no documento.

E a notícia animadora é que não faltam oportunidades para adotar a tecnologia no ambiente corporativo. Gow vê espaço para implementação nos mais diferentes setores – vendas, marketing, RH e atendimento ao cliente são apenas algumas.

Há espaço para IA em todos os setores

Mais vendas qualificados, menos trabalho manual

Ferramentas de inteligência artificial estão ajudando equipes comerciais a focar no que realmente importa: vender. Com a automação, a tecnologia consegue qualificar potenciais clientes antes mesmo de um vendedor entrar em contato. E não há nada mais valioso para uma organização do que eliminar tarefas manuais e morosas.

“Os bots de vendas agora qualificam visitantes online antes de encaminhá-los para os representantes comerciais”, explica o mentor de CEOs. Segundo ele, a IA pode analisar dados como perfil, engajamento e histórico de compras para avaliar as chances de conversão. Na prática, isso quer dizer mais tempo para focar em vender.

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Campanhas mais certeiras e personalizadas

A IA está tornando o marketing mais eficiente ao analisar dados e entender o que cada cliente realmente quer. Com isso, cria campanhas mais personalizadas, gerando e-mails, anúncios e descrições de produtos sob medida para cada público.

Gow vê muito valor nisso. “Ao analisar os dados dos clientes, a IA pode personalizar interações e aumentar o engajamento”, explica. “Além de criar experiências mais personalizadas por meio de chatbots, ela também ajuda a desenvolver campanhas de marketing mais direcionadas.”

RH: contratações mais rápidas e sem vieses

No recrutamento, a IA está acelerando processos e tornando a seleção de talentos mais justa. Ela pode redigir descrições de vagas em poucos segundos, eliminar preconceitos inconscientes na escolha de candidatos e encontrar perfis que realmente combinam com as vagas.

“Um modelo de IA bem treinado pode criar descrições de cargos mais rápido do que profissionais de RH. Além disso, a IA pode eliminar vieses e ser mais eficaz do que buscas por palavras-chave ao combinar candidatos com as vagas certas.”

Atendimento ao cliente: respostas rápidas e eficientes

Chatbots com inteligência artificial estão assumindo a linha de frente no atendimento ao cliente. “Os chatbots com IA se tornaram a primeira camada do atendimento ao cliente”, define o coach. De acordo com ele, essas ferramentas podem:

  • Responder dúvidas de usuários;
  • Fazer transações financeiras;
  • Identificar padrões de comportamento.

E isso tem muito valor para as organizações. Dessa maneira, a equipe humana pode focar nos atendimentos mais complexos.

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Um movimento que começa do topo

O futuro pertence às empresas que souberem integrar a inteligência artificial às suas operações. E, como alerta Glenn Gow, esse movimento começa no topo: com um CEO disposto a liderar a transformação para uma empresa muito mais digital e tecnológica.

Com isso em mente, Saint Paul e EXAME oferecem o Programa de Inteligência Artificial para C-Levels, CEOs, Conselheiros e Acionistas, um curso voltado para executivos que querem dominar as ferramentas mais modernas do mercado e solidificar seus legados com projetos de impacto.

Ministrado por especialistas renomados, o curso promove possibilidades de networking direto com outros executivos de grandes empresas, como Amazon, Bradesco e JBS.

São quatro encontros presenciais de um dia e meio cada um, com aulas e momentos destinados a sessões de mentoria ou aplicação de projetos, onde o líder pode resolver problemas reais de suas empresas dentro da sala de aula. 

Para CEOs, esse tipo de preparação é fundamental para maximizar os benefícios da IA sem cair nas armadilhas de expectativas irreais, além de oferecer técnicas para reduzir a resistência dos colaboradores.

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