Elon Musk: bilionário dono da Tesla (Nathan Laine/Bloomberg/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 29 de janeiro de 2024 às 09h22.
Última atualização em 29 de janeiro de 2024 às 09h35.
O cenário competitivo da inteligência artificial (IA) está se intensificando, com Elon Musk, CEO da Tesla, comparando-o a um jogo de póquer com apostas milionárias. Segundo o magnata, em um post no X, para permanecerem competitivas, as empresas são obrigadas a investir bilhões em hardware de IA sem saber se vão ganhar algo com isso.
O exemplo vem da própria Telas. Em 2024, a montadora planeja alocar mais de US$ 500 milhões apenas em chips Nvidia AI, mas Musk enfatiza a necessidade de “vários bilhões de dólares” em hardware para acompanhar os principais concorrentes do setor.
A afirmação faz sentido. O foco atual das empresas de tecnologia está voltado para a aquisição do maior número possível de GPUs Nvidia H100, essenciais na construção e treinamento de grandes modelos de linguagem, como o ChatGPT. Esses microchips têm um valor que varia entre US$ 25 mil e US$ 30 mil.
Mark Zuckerberg, CEO da Meta, é um do que está apostando tudo. A Meta, empresa dona do Instagram e outros apps, está em processo de construção de um vasto estoque de GPUs, visando acumular um total de 600.000 chips até o final do ano.
No caso de Musk, além da Nvidia, o bilionário planeja adquirir chips da concorrente AMD, justificando que a Tesla é uma companhia de IA e robótica, mais do que uma fabricante de automóveis.
Em outro de seus planos, ele anunciou que vai investir mais de US$ 1 bilhão na construção de um supercomputador, conhecido como "Dojo".
Musk também é proprietário da xAI, empresa rival da OpenAI e desenvolvedora do ChatGPT. A xAI lançou seu próprio chatbot, Grok, e supostamente busca financiamento para alcançar uma avaliação de US$ 20 bilhões, embora Musk tenha negado tal objetivo.