ChatGPT icon displayed on a phone screen is seen in this illustration photo taken in Krakow, Poland on September 26, 2023. (Jakub Porzycki/Getty Images)
Repórter
Publicado em 14 de fevereiro de 2024 às 09h44.
Última atualização em 14 de fevereiro de 2024 às 10h33.
Pode ficar cansativo ter que repetir sempre os mesmos comandos na hora de falar com o ChatGPT. "Escreva nesse estilo", "formate o e-mail com isso ao final" e "descreva X, mas deixe de fora Y". Para quem usa a ferramenta diariamente, uma nova solução pode deixar a situação menos complicada.
Em breve, a OpenAI quer que o ChatGPT tenha uma "memória", que permitirá ao bot lembrar informações sobre você e suas conversas ao longo do tempo. Ela funcionará de duas maneiras: quem escreve poderá definir algo específico, como "sempre escrevo em Javascript" ou "sou alérgico a frutos do mar", para ser lembrado pelo bot. Ou o ChatGPT tentará coletar os dados ao longo do tempo, armazenando informações que são dadas pelo usuário.
O objetivo é que o ChatGPT pareça mais inteligente e conectado ao usuário, sem precisar ser lembrado todas as vezes. A novidade também atiça a imaginação para o futuro dos chatbots, que aos poucos vão poder ser mais e mais personalizados.
Por enquanto, a "memória do ChatGPT" está em fase teste e disponível para um grupo seleto de usuários.
Mesmo necessário, o recurso de memória levanta o alerta para a questão da privacidade. A OpenAI garante que quem tem o controle final dos dados é sempre o usuário, e que informações confidenciais como dados de saúde não serão guardados.
O ChatGPT está lançando um bate-papo temporário, que funciona numa espécie de modo anônimo. Será possível também pedir ao chatbot para esquecer alguma informação sua.
Mas vale ressaltar que, como já é padrão nas redes sociais, os dados coletados pela OpenAI serão usados para treinar e aprimorar os modelos daqui para frente.
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