Logo Exame.com
Breaking NewsBancos

BTG compra braço de wealth da JGP e adiciona R$ 18 bi sob gestão

Fundador do Pactual, André Jakurski volta ao banco como chairman do comitê de investimentos da área de family office

BTG: Banco já tinha fechado aquisição da Julius Baer, no começo do ano, adicionando R$ 60 bi sob gestão (BTG Pactual/Divulgação)
BTG: Banco já tinha fechado aquisição da Julius Baer, no começo do ano, adicionando R$ 60 bi sob gestão (BTG Pactual/Divulgação)
Natalia Viri

Natalia Viri

Editora do EXAME IN

Publicado em 14 de abril de 2025 às 18:04.

Última atualização em 14 de abril de 2025 às 18:14.

Menos de quatro meses depois de anunciar a compra do Julius Baer no Brasil, o BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da Exame) está fazendo uma nova aquisição para reforçar seu braço de gestão de fortunas.

O banco acaba de anunciar a compra da área de wealth da JGP, adicionando R$ 18 bilhões em ativos sob gestão na sua área de multifamily offices, numa carteira que já soma a todo R$ 100 bilhões.

Com o movimento, André Jakurski, que fundou a JGP em 1998 e tinha sido um dos fundadores do antigo Pactual, volta à instituição, como chairman do comitê de investimentos da área de family office.

SAIBA ANTES: Receba as notícias do INSIGHT direto no seu Whatsapp

Um dos mais respeitados traders do Brasil, Jakurski vai continuar com seu papel na asset da JGP, que segue operando de maneira independente.

“Diante da crescente complexidade na gestão de patrimônio e da necessidade de estruturas mais completas – como uma área dedicada de wealth planning, produtos de previdência, entre outros – entendemos que a integração com o BTG Pactual representa um ganho significativo para nossos clientes”, diz Jakurski.

A equipe de wealth da JGP será integralmente absorvida pelo BTG.

“Os clientes da JGP terão o mesmo modelo independente que estão acostumados e o serviço de excelência da mesma equipe que os atende”, afirma o CEO do BTG, Roberto Sallouti.

O banco atua na área de family office desde 2010 e vem despontando como um dos líderes do segmento. A compra do Julius Baer, concluída no mês passado, já tinha sido estratégica, adicionado R$ 60 bilhões sob gestão.

Ao todo, o BTG encerrou 2024 com quase R$ 1 trilhão de ativos em toda a área de wealth management, com R$ 150,6 bilhões em captação líquida.

Para quem decide. Por quem decide.

Saiba antes. Receba o Insight no seu email

Li e concordo com os Termos de Uso e Política de Privacidade

Natalia Viri

Natalia Viri

Editora do EXAME IN

Jornalista com mais de 15 anos de experiência na cobertura de negócios e finanças. Passou pelas redações de Valor, Veja e Brazil Journal e foi cofundadora do Reset, um portal dedicado a ESG e à nova economia.

Continua após a publicidade
Armínio Fraga defende congelamento do salário mínimo: 'Brasil é paciente na UTI'

Armínio Fraga defende congelamento do salário mínimo: 'Brasil é paciente na UTI'

O M&A da reforma tributária: ROIT compra TaxBook e quer faturar R$ 90 milhões em 2025

O M&A da reforma tributária: ROIT compra TaxBook e quer faturar R$ 90 milhões em 2025