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Por que 2021 tem tudo para ser o ano dos carros elétricos

Tesla, Nio e outras empresas especializadas em carros elétricos tiveram 2020 melhor do que o esperado por analistas.

Tesla: empresa de Elon Musk atingiu entrega esperada para 2020 (Aly Song/Reuters)

Tesla: empresa de Elon Musk atingiu entrega esperada para 2020 (Aly Song/Reuters)

TL

Thiago Lavado

Publicado em 4 de janeiro de 2021 às 15h49.

Última atualização em 4 de janeiro de 2021 às 16h21.

Após ter superado as expectativas de vendas em 2020, as ações da montadora Tesla começaram o ano sob forte alta. O papel subia mais de 3% na Nasdaq nesta segunda-feira, 4, depois de ter valorizado 24% em dezembro.

A razão é uma entrega em linha com o que a empresa esperava no ano passado. A companhia afirma ter entregado 499.550 veículos durante 2020, número acima das estimativas de Wall Street. A meta era de 500.000 carros. Apesar disso, a própria Tesla afirmou que seus números são "conservadores" e que pode haver um aumento de até 0,5% no número final, o que faria a empresa bater a própria meta.

"Estou muito orgulho do time da Tesla por alcançar essa meta!", disse Elon Musk, presidente da montadora, no Twitter. "No início da Tesla, eu pensei que teríamos uma (otimista) chance de 10% de sobreviver".

A Tesla não é a única empresa do ramo a apresentar bons resultados e animar investidores. A chinesa Nio, também fabricante de veículos elétricos, entregou 43.728 carros em 2020, alta de 113% em relação ao ano anterior. A alta demanda na China levou outras empresas a também superar expectativas de analistas, como Xpeng ou Li Auto.

De acordo com a consultoria Deloitte, o mercado de veículos elétricos deve crescer 29% por ano nos próximos 10 anos, com vendas anuais de 31,1 milhões de unidades em 2030, chegando a 32% do mercado de automóveis.

A China deve ser um dos principais mercados para os veículos elétricos. Até 2030, o país deve ter 49% do mercado global, seguido pela Europa, com 24%, e pelos Estados Unidos, com 14%.

 

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