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Publicado em 9 de outubro de 2024 às 15h03.
Fundos de investimento são uma forma coletiva de aplicação financeira, onde investidores reúnem seus recursos em um único veículo de investimento. Esses fundos proporcionam diversificação e gestão profissional, sendo acessíveis para diferentes perfis de investidores. Os principais tipos de fundos de investimento são classificados de acordo com o tipo de ativo em que investem e a estratégia adotada pelos gestores.
Fundos de ações investem majoritariamente em ações de empresas listadas em bolsa de valores. Pela regulamentação da Resolução CVM 175, no mínimo 67% do patrimônio desses fundos deve estar alocado em ativos de renda variável, como ações, bônus de subscrição e BDRs (Brazilian Depositary Receipts; certificados de depósito que representam ações de empresas estrangeiras, negociados na bolsa de valores brasileira). Por serem atrelados ao mercado de ações, esses fundos possuem alta volatilidade e são indicados para investidores que buscam maior exposição a riscos e potencial de rentabilidade.
Fundos de renda fixa são mais conservadores e investem, no mínimo, 80% de seus recursos em títulos de dívida de baixo risco, como títulos públicos e privados. Esses fundos oferecem previsibilidade de retorno e são indicados para quem deseja menor exposição à volatilidade do mercado. A diversificação também é um benefício, já que esses fundos podem incluir títulos emitidos por empresas e governos.
Fundos multimercado são conhecidos por sua flexibilidade, podendo investir em uma combinação de diferentes classes de ativos, como ações, renda fixa, câmbio e até derivativos. Ao contrário dos fundos de ações ou renda fixa, os multimercados não possuem um percentual mínimo obrigatório para investir em um único tipo de ativo, o que dá maior liberdade ao gestor. No entanto, essa liberdade pode aumentar os riscos, tornando-os atrativos para investidores dispostos a diversificar entre várias classes de ativos.
Fundos cambiais são focados em ativos relacionados a moedas estrangeiras. Para serem classificados como tais, devem manter 80% de seu patrimônio investido em ativos vinculados ao câmbio. São uma boa opção para investidores que desejam proteger seu patrimônio contra a oscilação das moedas, como o dólar ou o euro, e são frequentemente utilizados em momentos de incerteza econômica.
Fundos estruturados abrangem produtos financeiros mais complexos, como os FIDICs, FIIs e FIPs, que oferecem diferentes perfis de risco e retorno:
Esses fundos estruturados são mais arriscados, especialmente em termos de iliquidez, mas oferecem a possibilidade de retornos significativos para investidores que buscam diversificação e estão dispostos a aceitar um maior grau de incerteza.