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Total de dinheiro de aéreas na Venezuela cai para US$3,6 bi

Recursos em dólares de companhias aéreas que estão retidos na Venezuela caíram para cerca de 3,6 bilhões de dólares depois que o governo liberou alguns fundos


	Aviões: companhias aéreas vêm há meses enfrentando dificuldades para repatriar receita de vendas de passagens aéreas devido a atrasos
 (Getty Images)

Aviões: companhias aéreas vêm há meses enfrentando dificuldades para repatriar receita de vendas de passagens aéreas devido a atrasos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 10h35.

Caracas - Os recursos em dólares de companhias aéreas que estão retidos na Venezuela caíram para cerca de 3,6 bilhões de dólares depois que o governo liberou alguns dos fundos detidos pelos controles cambiais do país, disse a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) na terça-feira.

As companhias aéreas vêm há meses enfrentando dificuldades para repatriar receita de vendas de passagens aéreas devido a atrasos nos controles cambiais criados há 11 anos pelo país, com o dinheiro preso atingindo um pico de 4,1 bilhões de dólares.

Em resposta, companhias aéreas incluindo a American Airlines, Delta Airlines e United Airlines reduziram o serviço no decorrer do ano. "Em 15 de novembro ... a soma total de recursos de companhias aéreas que o governo venezuelano está retendo é de 3,569 bilhões de dólares", disse o gerente de comunicações corporativas da Iata, Jason Sinclair, em mensagem via email, acrescentando que o governo liberou 775,7 milhões de dólares de fundos de companhias aéreas até agora no ano.

As companhias aéreas vinham vendendo passagens em bolívares, mas não eram capazes de obter dólares através da agência estatal de câmbio para retornar os recursos às matrizes.

"A maioria das companhias aéreas reduziram consideravelmente o número de passagens que vendem em bolívares, essencialmente evitando que mais dinheiro seja retido pelo governo da Venezuela", disse Sinclair. O Ministério de Transportes Aéreos e Aquáticos do país não respondeu de imediato a pedidos por comentários.

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