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Secretário de Defesa dos EUA fala com Netanyahu sobre Irã

O secretário americano de Defesa, Ashton Carter, reuniu-se nesta terça-feira, em Jerusalém, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, para tentar reduzir a preocupação de Israel com o acordo nuclear pactado com o Irã. Os dois homens se cumprimentaram com um longo aperto de mãos antes de iniciar as negociações, sem fazer nenhuma declaração. Seu encontro ocorreu […]


	Netanyahu recebe Carter em seu gabinete, na cidade de Jerusalém: os dois homens se cumprimentaram com um longo aperto de mãos antes de iniciar as negociações, sem fazer nenhuma declaração
 (AFP / Carolyn Kaster)

Netanyahu recebe Carter em seu gabinete, na cidade de Jerusalém: os dois homens se cumprimentaram com um longo aperto de mãos antes de iniciar as negociações, sem fazer nenhuma declaração (AFP / Carolyn Kaster)

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2015 às 10h32.

O secretário americano de Defesa, Ashton Carter, reuniu-se nesta terça-feira, em Jerusalém, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, para tentar reduzir a preocupação de Israel com o acordo nuclear pactado com o Irã.

Os dois homens se cumprimentaram com um longo aperto de mãos antes de iniciar as negociações, sem fazer nenhuma declaração.

Seu encontro ocorreu no último dia da visita de Carter a Israel, primeira etapa de um giro regional destinado a tranquilizar os aliados dos Estados Unidos na região, muitos deles inquietos pelo acordo assinado com o Irã.

No dia 14 de julho, Teerã aceitou desmantelar a maioria de suas instalações nucleares, em troca de um levantamento progressivo e reversível das sanções internacionais que asfixiam sua economia.

Em Israel, o acordo, que Netanyahu condena firmemente, gerou muitas críticas.

Para tentar acalmar seu aliado, Carter indicou na segunda-feira que os Estados Unidos estavam dispostos a reforçar sua cooperação militar com Israel, citando especialmente a defesa antimísseis ou a segurança informática, durante um encontro com seu colega israelense, Moshé Yaalon.

Também declarou que Israel continua sendo "a pedra angular" da política americana no Oriente Médio.

Netanyahu, por sua vez, pediu aos representantes do Congresso americano que rejeitem o acordo, que deverá ser submetido a votação no fim de setembro.

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