"Paris é Charlie": homenagens ao "Charlie Hedbo" vem sendo feitas na França e em vários países (Youssef Boudlal/Reuters)
Da Redação
Publicado em 10 de janeiro de 2015 às 15h35.
Várias personalidades estrangeiras, da chanceler alemã Angela Merkel ao premiê britânico David Cameron, passando pelo espanhol Mariano Rajoy e o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, participarão este domingo, em Paris, na "marcha republicana", após o atentado contra o Charlie Hebdo.
Esta marcha, assim como outras organizadas em várias cidades francesas, reunirão, ainda, quase todas as autoridades francesas políticas, sindicais e religiosas, além de personalidades do mundo artístico e intelectual.
Segue uma lista de alguns participantes, que pode sofrer modificações até a realização do evento:
Personalidades internacionais
Do lado europeu, a chanceler alemã Angela Merkel, o primeiro-ministro britânico David Cameron, os chefes de governo espanhol Mariano Rajoy, e italiano, Matteo Renzi, o presidente da Comissão Europeia Jean-Claude Juncker, o presidente do Parlamento Europeu Martin Schulz e o presidente do Conselho Europeu Donald Tusk estarão lado a lado com o presidente francês, François Hollande.
O líder da oposição socialista espanhola, Pedro Sánchez, também participará da marcha.
Também estarão presentes, entre vários outros grupos, o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, a presidente da Confederação suíça, Simonetta Sommarugale, os chefes de governo grego Antonis Samaras, o português Pedro Passos Coelho, o húngaro Viktor Orban, e o turco Ahmet Davutoglu, além dos ministros das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, israelense Avigdor Lieberman e dos Emirados Árabes Abdalá ben Zayed al Nahyan.
A África será representada, entre outros, pelo presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keïta, pelo gabonês Ali Bongo e pelo nigeriano Mahamadou Issoufou.
Dos Estados Unidos irá o procurador-geral de Justiça, Eric Holder, e do Canadá, o ministro de Segurança Pública, Steven Blaney. Também irá a Paris o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.
A presidente Dilma Rousseff será representada pelo embaixador do Brasil na França, José Bustani.
POLÍTICOS FRANCESES
Além do presidente Hollande, estarão presentes o premiê Manuel Valls, além de vários ministros. Também participarão o ex-presidente Nicolas Sarkozy e vários ex-primeiros-ministros, assim como dirigentes de partidos de quase todo o espectro político francês.
O partido de extrema-direita, Frente Nacional, se sentiu excluído da "marcha republicana", mas vários de seus líderes afirmaram que vão se manifestar nas cidades onde ocupam cargos eletivos.
OUTROS PARTICIPANTES
Também participarão da marcha várias organizações de direitos humanos ou contra o racismo, além da ONG Repórteres sem Fronteiras.
Estarão presentes, ainda, autoridades religiosas francesas, judaicas, cristãs e muçulmanas. Entre elas, o Conselho Francês de Culto Muçulmano (CFMC), uma instância que representa o Islã na França, assim como o UOIF, próximo à Irmandade Muçulmana, que exortou "os cidadãos de confissão muçulmana se somar maciçamente" às marchas.
Também está prevista a participação da organização Inter-LGBT, de defesa dos direitos dos homossexuais.
Pierre Lescure, presidente do Festival de Cannes, Stéphane Lissner, diretor da Ópera de Paris, Eric Ruf, administrador da Comédie-Française, e o escritor franco-marroquino Tahar Ben Jelloun também irão à marcha.