Nicolás Leoz, ex-presidente da Conmebol: ele é um dos 14 acusados de corrupção dentro da investigação que prendeu dirigentes da Fifa (Jorge Adorno/Files/Reuters)
Da Redação
Publicado em 4 de junho de 2015 às 15h31.
Assunção -- Um dos muitos detidos por corrupção no escândalo da Fifa que estourou na semana passada e abalou o mundo do futebol, Nicolás Leoz pediu flexibilidade para que possa deixar sua residência, apesar de condenado à prisão domiciliar. A justificativa é uma série de problemas físicos, que demandaria idas semanais a consultas médicas.
Advogado do dirigente, Ricardo Preda disse aos jornalistas paraguaios nesta quinta-feira que enviou um pedido à Justiça para que seu cliente possa deixar a residência esporadicamente. De acordo com ele, Leoz necessita de três visitas semanais a sessões de fisioterapia, uma à revisão médica e outra ao odontólogo.
O pedido foi recebido por Humberto Otazu, o juiz de garantias que durante a semana ordenou a prisão domiciliar de Leoz. O dirigente paraguaio já teve a extradição requisitada pelos Estados Unidos, mas Otazu garantiu que vai repassar seu pedido à fiscalização geral para colher mais uma opinião e tomar sua decisão.
Leoz tem 86 anos e está entre os investigados pelas autoridades norte-americanas no escândalo de corrupção da Fifa. O dirigente foi acusado de diversos crimes, inclusive o de suborno, em um esquema que envolvia diversos outros dirigentes da entidade e movimentou cerca de 150 milhões de dólares (423,7 milhões de reais).