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Da Redação
Publicado em 9 de junho de 2015 às 11h10.
Um gigantesco incêndio em um depósito de petróleo perto de Kiev, que matou um civil e deixou três bombeiros desaparecidos, obrigou a retirada de civis da área, coberta por uma espessa coluna de fumaça.
A tragédia foi provocada por uma violação das normas de segurança ou um ato de sabotagem, afirmaram as autoridades, que descartaram a hipótese de atentado terrorista.
As chamas gigantescas ameaçavam atingir o aeroporto militar próximo ao depósito.
Um funcionário do depósito morreu e 14 pessoas ficaram feridas, segundo um balanço preliminar divulgado pelo ministro do Interior ucraniano, Arsen Avakov.
Antes, no Twitter, Avakov chegou a mencionar "vários bombeiros mortos", mas com o passar das horas citou o desaparecimento de três bombeiros.
Um helicóptero sobrevoava o local da catástrofe, onde vários tanques de combustível seguiam em chamas.
Os bombeiros lutavam contra as chamas com dificuldades e temiam a propagação para outro depósito vizinho.
"Se o fogo atingir esta instalação, tudo estará perdido", disse um coronel.
Quase 1.500 soldados da Guarda Nacional foram enviados ao local e socorristas de três regiões foram mobilizados.
"Decidimos retirar as pessoas da zona em um raio de dois quilômetros e preparar a evacuação da região em um raio de 10 km se o incêndio se propagar", afirmou o Serviço de Situações de Emergência.
As autoridades também adotaram medidas para impedir que o fogo se propague para uma zona militar situada a 50 metros da área dominada pelas chamas.
A área sob risco é um aeroporto com vários caças Mig-29.
O ministro da Defesa, Stépan Poltorak, e o diretor do Conselho de Segurança Nacional e de Defesa, Olexander Turchinov, compareceram ao local para coordenar os trabalhos.
Os militares iniciaram a retirada do arsenal da base aérea, segundo Turchinov.