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Expansão de serviços do Brasil tem menor nível desde janeiro

Crescimento da produção do setor desacelerou em julho e atingiu o menor nível desde janeiro, com impacto misto da Copa do Mundo na atividade


	Setor de serviços: PMI caiu a 50,2 em julho e se afastou da máxima de seis meses de 51,4 vista em junho
 (Reza Estakhrian/Getty Images/Getty Images)

Setor de serviços: PMI caiu a 50,2 em julho e se afastou da máxima de seis meses de 51,4 vista em junho (Reza Estakhrian/Getty Images/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2014 às 10h11.

São Paulo - O crescimento da produção do setor de <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/servicos">serviços</a></strong> do Brasil desacelerou em julho e atingiu o menor nível desde janeiro, com impacto misto da Copa do Mundo na atividade, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (<strong><a href="https://exame.com.br/topicos/pmi">PMI</a></strong>, na sigla em inglês) divulgada nesta terça-feira.</p>

O PMI de serviços do Brasil caiu a 50,2 em julho e se afastou da máxima de seis meses de 51,4 vista em junho, mas ainda assim manteve-se pelo sexto mês seguido acima da marca de 50 que indica expansão. "(A desaceleração) reforça a percepção de que as condições econômicas continuam fracas", afirmou o economista-chefe do HSBC, André Lóes.

A leitura mais baixa desde os 49,6 vistos em janeiro somou-se à contração no PMI da indústria e o PMI Composto caiu em julho a 49,3, menor nível desde agosto de 2012, contra 49,9 no mês anterior.

No setor de serviços, o Markit, que realiza a pesquisa, destacou que houve aumento acentuado na atividade de Hotéis e Restaurantes, porém a produção caiu no setor de Aluguéis e Atividades de Negócios. A Copa do Mundo foi citada pelos entrevistados como principal responsável pelo aumento moderado do volume de novos negócios, o que levou as empresas de serviços a aumentarem o quadro de funcionários pelo 17º mês seguido, ainda que de forma modesta.

Por outro lado, a Copa também foi citada como motivo para a redução do volume de negócios pendentes.

Já os custos de compra das empresas aumentaram em julho pela taxa mais fraca desde o início da série em março de 2007, e como consequência a taxa de inflação dos preços cobrados enfraqueceu. Porém o subsetor de Hotéis e Restaurantes registrou crescimento sólido nos preços de insumos, o que foi repassado ao consumidor.

As empresas de serviços também demostraram forte otimismo, com mais de um terço dos entrevistados esperando aumento na atividade durante o próximo ano e citando perspectivas fortes de crescimento no futuro.

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