Curdos derrubam a cerca fronteiriça, na província turca de Sanliurfa: pelo menos 52 pessoas morreram em combates entre curdos e jihadistas (Bulent Kilic/AFP)
Da Redação
Publicado em 29 de setembro de 2014 às 15h21.
Beirute - Pelo menos 52 pessoas morreram nos dois últimos dias nos enfrentamentos entre combatentes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) e milicianos curdos e de tribos árabes em uma região da Síria próxima da fronteira com o Iraque, informou nesta segunda-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
A maior parte dos mortos, 31, eram membros das Unidades de Proteção do Povo Curdo e de seu aliado, o Exército da Dignidade, leal ao dirigente tribal árabe, xeque Hamidi Daham al Jarba; enquanto os outros são militantes do EI.
Os combates se desenvolvem nas imediações do posto fronteiriço de Yarbia, entre a província síria de Al Hasaka e a iraquiana de Ninawa, onde os radicais sunitas fizeram incursões em quatro localidades.
Essa passagem, a única entre Al Hasaka e Ninawa, está sob controle das Unidades de Proteção do Povo Curdo em sua parte síria, enquanto o outro lado está protegido pelos 'peshmerga' (forças curdas iraquianas).
O EI proclamou um califado no final de junho na Síria e no Iraque, após conquistar partes do norte e do centro dos dois países.