CRPT11 replica o Teva Criptomoedas Top20 (Kwun Kau Tam/Getty Images)
A Vitreo Gestão de Recursos, casa do Grupo Empiricus, lançou o seu primeiro ETF na última quinta-feira, 12. Com o objetivo de replicar o índice Teva Criptomoedas Top 20, o novo ETF pode diversificar a carteira de investidores com a facilidade de um fundo de índice.
Os ETFs, ou fundos de índice, são fundos de investimento negociados em bolsa que buscam replicar determinado índice. A partir deles, você pode fazer apenas um investimento em um ETF e ter o seu dinheiro alocado em diversos ativos, sob a gestão de especialistas no assunto.
No universo das criptomoedas, tal praticidade pode ser bastante útil, para aqueles que querem investir mas ainda não entendem muito bem sobre o funcionamento de carteiras digitais e corretoras, por exemplo.
O Empiricus Teva Criptomoedas Top 20 Fundo de índice Investimento no Exterior já é negociado por aproximadamente R$ 9,32 por cota e foi constituído nos termos de instrução da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de número 359/02.
Composto pelas 20 criptomoedas com maior valor de mercado que cumprirem determinados critérios de seleção, o Teva Criptomoedas Top20 é o primeiro índice de criptomoedas do brasil, criado e mantido pela Teva Índices. Ele tem rebalanceamento mensal, sempre no primeiro dia útil, levando em consideração todos os dados até o último dia útil do mês anterior e o preço no dia do ajuste.
Sob o ticker CRPT11, o ETF tem taxa de administração de 0,75% ao ano e não tem taxa de performance. Em seu mês de estreia, as principais posições da carteira são bitcoin (58,1%) e ether (25,6%), as duas maiores criptomoedas do mercado.
No entanto, o ETF investe até em criptomoedas do metaverso e jogos play-to-earn, como MANA, SAND e AXS, que estão entre as mais lucrativas desta sexta-feira, 13, de acordo com dados do CoinMarketCap.
Confira a lista completa de criptoativos do CRPT11:
Bitcoin – 58,1%
Ether – 25,6%
Cardano – 2,7%
Solana – 2,5%
Polkadot – 1,7%
Terra – 1,6%
Avalanche – 1,4%
Coin – 0,9%
Polygon – 0,9%
Chainlink – 0,6%
Cosmos – 0,6%
Algorand – 0,5%
TRON – 0,5%
Uniswap – 0,4%
Fantom – 0,4%
Stellar – 0,4%
Internet Computer – 0,3%
Axie Infinity Shards – 0,3%
The Sandbox – 0,3%
Decentraland – 0,3%
De acordo com o CEO da Vitreo, George Wachsmann, as criptomoedas escolhidas possuem boa liquidez e replicam um recorte do mercado. Os critérios de elegibilidade foram rígidos, para que a carteira não seja composta por ativos sem fundamento ou que repliquem outros criptoativos.
“A intenção da Teva foi criar regras de exclusão de ativos que não representam o mercado do ponto de vista fundamentalista. Temos que seguir a regra do índice, que busca se aliar aos mecanismos que se assemelham a nossa essência. Não fazem parte do índice, por exemplo, algumas variações de bitcoins, abrindo espaço para ativos que vão compor melhor o índice”, explicou Wachsmann.
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