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Um fator pode fazer o bitcoin disparar para US$ 72 mil, aponta especialista do BTG

Entenda o cenário atual e as perspectivas para o bitcoin de acordo com um especialista de criptoativos do BTG Pactual

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 26 de setembro de 2024 às 10h05.

Última atualização em 26 de setembro de 2024 às 10h07.

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O bitcoin e as principais criptomoedas seguem colhendo os frutos do corte raro de 0,50% na taxa de juros dos Estados Unidos. O feito, que não acontecia desde a pandemia de Covid-19, fez com que a maior parte dos principais criptoativos fosse negociada “no verde” esta semana.

Nesta quinta-feira, 26, o bitcoin é cotado a US$ 64.528, com alta de 1,4% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a maior criptomoeda do mundo em valor de mercado acumula alta de 2,7%.

Bitcoin pode chegar a US$ 72 mil

De acordo com Lucas Josa, especialista de criptoativos do BTG Pactual, um fator pode fazer com que o bitcoin dispare ainda mais, para até US$ 72 mil.

“O bitcoin voltando para US$ 65 mil abre bastante espaço para a gente buscar novas altas, voltar para a casa dos US$ 70-72 mil”, disse ele durante o Morning Call Crypto desta quinta-feira. O programa, da plataforma de criptoativos do BTG Pactual, é transmitido ao vivo no YouTube às terças e quintas-feiras às 9h.

“Mas na minha concepção, também acho que há uma probabilidade grande de eventualmente termos um ‘fakeout’. O bitcoin subir acima de US$ 65 mil, não conseguir se consolidar, voltar um pouco e dar uma outra oportunidade de compra para as pessoas que não estão dentro do mercado, não estão acompanhando ou aqueles que acompanham mas fazem aportes com recorrência”, acrescentou.

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Quando comprar bitcoin?

Para Lucas Josa, um “ponto interessante de compra” para o bitcoin atualmente seria em US$ 62.800.

O especialista também acredita que o bitcoin pode continuar apresentando uma performance de preço superior ao ether, a segunda maior criptomoeda do mundo.

“O bitcoin ainda passa por um ‘overhand’ muito forte da Mt. Gox, eles ainda tem cerca de US$ 3 bilhões para distribuir aos clientes. Apesar disso o bitcoin segue negociado acima de US$ 60 mil, então tem lidado muito bem com isso, recebido bastante fluxo institucional através dos ETFs. Acho que é uma narrativa que ganha força, mesmo em um cenário mais propenso ao risco”, concluiu.

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