Novas ferramentas de Inteligência Artificial já se tornaram essenciais para potencializar os resultados de marketing (Getty Images/Reprodução)
Repórter do Future of Money
Publicado em 10 de agosto de 2023 às 17h13.
Com benefícios exclusivos para marcas e clientes, os tokens querem provar que podem revolucionar o marketing digital. Times de futebol, marcas de luxo e até mesmo influenciadores estão entrando para este mercado, que ainda possui alguns desafios inerentes da tecnologia blockchain.
Pensando em facilitar este processo, a Foxbit anunciou o lançamento de uma plataforma white label para que mesmo as empresas que não possuem expertise de programação em blockchain possam criar seus próprios tokens e se conectar com seus clientes ou fãs.
De acordo com um comunicado exclusivo à EXAME, na plataforma poderão ser criados “programas de fidelidade 3.0”, ou seja, adequados para a Web3, a nova fase da internet que engloba blockchain, criptoativos, NFTs, entre outros, para uma navegação descentralizada.
Dessa forma, empresas poderão utilizar tokens, contratos inteligentes e a experiência do usuário (UX) a seu favor para se conectar de forma interpessoal com os clientes, torcedores ou fãs. Na plataforma, podem ser criados tokens de ingressos ou colecionáveis que garantem benefícios exclusivos e podem ser pagos com criptomoedas, Pix ou cartão de crédito, segundo o comunicado.
“Os tokens de utilidade, mais conhecidos como tokens não fungíveis, são uma tecnologia extremamente valiosa e com grande potencial de atingir o grande público”, disse Rodrigo Ikegaya, diretor de produtos da Foxbit.
“O mercado de colecionáveis e ingressos tem se mostrado uma área de crescente interesse e inovação, especialmente com a incorporação de tecnologias blockchain. A possibilidade de tokenização desses ativos confere autenticidade, rastreabilidade e facilita transações em escala global”, acrescentou ele, à EXAME.
A aproximação da nova era da internet tem, de fato, impulsionado o mercado de tokens, como aponta uma pesquisa da DappRadar. Os dados levantados mostram que, em 2022, foram vendidos mais de 101 milhões de tokens – um aumento de 67,57% em relação ao ano anterior. O Brasil é um dos maiores apoiadores da tecnologia. O levantamento da Statista aponta que, com quase 5 milhões de usuários, o país é o segundo maior consumidor de tokens não fungíveis, à frente de China e Estados Unidos.
Segundo Ikegaya, “é indiscutível que estamos vivenciando uma revolução digital nas finanças e em diversos outros setores”.
“A tokenização, especificamente, tem se apresentado como uma inovação revolucionária. Este crescimento é impulsionado pelo fato de que a tokenização oferece uma série de benefícios, como liquidez, transparência, divisibilidade e uma significativa redução de intermediários, tornando as transações mais eficientes”, acrescentou.
É por conta desse potencial que a Foxbit, que se consolidou no mercado cripto como corretora de criptomoedas e possui atualmente cinco marcas para atender o mercado B2C, B2B e B2B2C, decidiu apostar em uma plataforma de Tokenização as a Service.
“Estamos entusiasmados em explorar o potencial da tokenização como um serviço. Embora seja cedo para oferecer uma projeção numérica precisa do retorno, acreditamos que, dada a trajetória de crescimento do mercado, há um potencial significativo de receita”, disse Ikegaya.
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