O fundador e CEO da Tesla, Elon Musk, é figura carimbada no mercado cripto (Aly Song/Reuters)
A Tesla, montadora do homem mais rico do mundo, Elon Musk, acredita que o bitcoin (BTC) tem potencial de longo prazo além de ser uma reserva líquida alternativa ao dinheiro. É o que revelam pedidos protocolados na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) feitos pela montadora, nos quais foram revelados os futuros planos da empresa para a maior criptomoeda do mundo.
Em abril do ano passado, a montadora de carros elétricos anunciou a compra de US$ 1,5 bilhão em BTCs, catapultando seu preço para a máxima histórica da época. Pouco tempo depois, a empresa passou a aceitar a moeda digital como forma de pagamento para seus veículos, o que durou pouco tempo – Musk anunciou que devido a preocupações ambientais relacionadas a mineração do BTC, a Tesla havia decidido interromper as vendas usando essa forma de pagamento.
Logo após o anúncio, a companhia, que vale mais de US$ 900 bilhões na bolsa, divulgou que havia vendido 10% da sua posição no ativo para provar que ele poderia funcionar como uma alternativa líquida à moeda fiduciária. O lucro da operação foi de US$ 128 milhões.
O fundador e CEO da Tesla, Elon Musk, é figura carimbada no mercado cripto. Grande entusiasta da classe de ativos, em especial da dogecoin, Musk é um dos grandes provocadores de movimentos bruscos de preço, como o que aconteceu com sua criptomoeda favorita após o anúncio da compra do Twitter por ele pelo valor de US$ 44 bilhões.
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