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Swift testa plataforma que pode integrar Drex com outras moedas digitais de bancos centrais

A Swift realizou testes usando a Chainlink em plataforma que tem o potencial de integrar o Drex, a moeda do Banco Central do Brasil, com qualquer CBDC do mundo

Logo do sistema de comunicação interbancária Swift
25/02/2022. REUTERS/Dado Ruvic/Illustration (Dado Ruvic/Reuters)

Logo do sistema de comunicação interbancária Swift 25/02/2022. REUTERS/Dado Ruvic/Illustration (Dado Ruvic/Reuters)

Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 1 de setembro de 2023 às 14h00.

A Swift divulgou na última quinta, 31, os resultados de uma nova série de testes usando a Chainlink e que têm o potencial de integrar o Drex, a moeda de Banco Central do Brasil, com qualquer moeda digital emitida por banco central (CBDC, na sigla em inglês) do mundo.

Os testes foram realizados Swift colaborou com várias instituições financeiras, incluindo Austrália e Nova Zelândia Banking Group Limited (ANZ), BNP Paribas, BNY Mellon, Citi, Clearstream, Euroclear, Lloyds Banking Group, SIX Digital Exchange (SDX) e The Depository Trust & Corporação de compensação.

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Nos testes, segundo a Swift a Chainlink foi usado como uma camada de abstração corporativa para conectar a rede Swift à rede Ethereum Sepolia, enquanto o Cross-Chain Interoperability Protocol (CCIP) da Chainlink permitiu interoperabilidade completa entre os blockchains de origem e destino.

Segundo divulgou a Swift os testes demostraram que a aplicação permite escalabilidade e conecção com vários tipos de blockchain e também quais são os requisitos técnicos e de negócios para interagir com blockchains comerciais e públicos.

"Os experimentos também exploraram o valor de um protocolo de interoperabilidade blockchain para transferência segura de dados entre sistemas existentes e um número potencialmente ilimitado de blockchains", destacou o comunicado da Swift.

Durante os testes foram realizadas diversas transferências de ativos tokenizados, entre carteiras na mesma blocckhain, em diferentes blockchains públicas e entre blockchains públicas e privadas.

“Para que a tokenização atinja o seu potencial, as instituições terão de ser capazes de se conectar com todo o ecossistema financeiro. Nossos experimentos demonstraram claramente que a infraestrutura Swift pode fornecer esse ponto central de conectividade, eliminando um enorme obstáculo no desenvolvimento da tokenização e liberando seu potencial", disse Tom Zschach, Diretor de Inovação da Swift.

Resultados

Sobre os testes, Nigel Dobson, Líder de Portfólio de Serviços Bancários da ANZ, afirmou que a empresa está explorando ativamente o uso de redes descentralizadas e tokenização por meio de uma abordagem de 'teste e aprendizado', especialmente em mercados subatendidos, como a negociação de ativos baseados na natureza.

"Estabelecer a interoperabilidade entre a infraestrutura existente do mercado financeiro e várias blockchains será crucial para uma adoção mais ampla, por isso ficamos naturalmente satisfeitos em participar deste experimento com a comunidade Swift", disse.

Já Alain Pochet, do BNP Paribas, acrescentou que com o aumento do número de blockchains, a tarefa de conectar nossas plataformas técnicas tradicionais e garantir a interoperabilidade entre as blockchains apresenta um desafio crescente que precisamos superar e nesse sentido, o experimento demonstrou o potencial de alavancar a ampla conectividade já estabelecida com a Swift.

Essa colaboração entre grandes instituições financeiras, a Swift e a Chainlink evidenciou que a interoperabilidade entre várias blockchains é agora possível, com o mínimo de recursos, conforme destacado por Sergey Nazarov, Co-Fundador da Chainlink.

Além disso, ressaltou que essa inovação é crucial para a próxima fase de adoção de ativos digitais em todo o sistema financeiro global. A partir desses experimentos, a indústria está cada vez mais preparada para aproveitar os benefícios da interconexão de blockchains, facilitando a evolução dos mercados de ativos tokenizados.

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