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Startup quer usar universo dos criptoativos para com a telefonia móvel

Protocolo GIANT tem como objetivo essencialmente tokenizar a banda larga de celulares em busca de facilitar e ampliar o acesso à conexões de internet

Acesso às redes celulares seria transformado em ativo digital (Divulgação/Thinkstock)

Acesso às redes celulares seria transformado em ativo digital (Divulgação/Thinkstock)

Coindesk

Coindesk

Publicado em 23 de novembro de 2021 às 19h09.

Última atualização em 24 de novembro de 2021 às 21h54.

A corrida para construir conexões de internet baseadas na estrutura dos criptoativos está esquentando e tem um novo competidor, o protocolo GIANT, que planeja conquistar terrítório com a força do setor de telecomunicações.

A fundadora do projeto, Suruchi Gupta, que lidera o GIANT (Global Internet Access Network Token), disse que sua nova startup está trabalhando para tokenizar a banda larga sobressalente, transformando o acesso às redes celulares em um ativo digital e os números de telefone em carteiras que podem pagar para usá-las as redes em qualquer lugar.

“Fazemos com que seja fácil para que qualquer pessoa de qualquer lugar do mundo tenha acesso à internet de uma maneira muito contínua, consistente e segura, sem ficar presa a um único provedor”, disse ela em entrevista. As principais empresas de telecomunicações estão demonstrando interesse em se associar, afirma.

O plano do GIANT não é menos ambicioso do que o de qualquer outra startup de conectividade com o mundo cripto. A Helium, por exemplo, está tentando inicializar uma rede Wi-Fi ao persuadir indivíduos a hospedar hotspots de mineração. Já a Nodle quer que sua internet das coisas (IoT) descentralizada entre nas conexões bluetooth dos smartphones.

Mas, ao focar em negócios com os gigantes das telecomunicações, em vez de infraestrutura de propriedade do usuário, o protocolo GIANT talvez esteja apostando que a maneira mais rápida de adoção em massa da rede é trabalhar com os grandes players já existentes. Algumas operadoras já assinaram contrato, disse Gupta, mas ela se recusou a identificar quem são.

O plano atual é uma extensão de outro que funcionou para Gupta antes. Anteriormente, ela fundou o Wificoin, um aplicativo de acesso a Wi-Fi pré-pago para aviões que aumentou sua base para 120 mil usuários. O Wificoin agora planeja se integrar a hotspots terrestres em um esforço para expandir ainda mais.

Texto traduzido por Mariana Maria Silva e republicado com autorização da Coindesk

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