Sonic é um dos maiores sucessos da produtora de videogames japonesa (sonicfilme/Divulgação)
Sempre atentas à novas tecnologias, uma série de gigantes dos videogames já estão incluindo NFTs e outros criptoativos aos seus títulos de sucesso. Dona de jogos famosos como Sonic, a SEGA pode ser a mais nova integrante de um grupo extenso de empresas que buscam na tecnologia blockchain novos meios de inovar nos videogames.
A empresa japonesa de videogames dá sinais de que teria voltado atrás sobre sua posição contrária à inclusão de tokens não fungíveis (NFTs) nos jogos de videogame.
Em uma entrevista recente, Masayoshi Kikuchi, produtor de jogos da Sega, chegou a afirmar que a tecnologia blockchain “faz parte do futuro dos jogos”.
“Os jogos têm um histórico de expansão através da conexão de várias culturas e tecnologias. Por exemplo, redes sociais e visualização de vídeos de jogos são exemplos recentes. É uma extensão natural para o futuro dos jogos que vão se expandir para envolver novas áreas, como jogos em nuvem e NFTs. Também estamos desenvolvendo o SuperGame da perspectiva de quantos diferentes jogos podem ser conectados uns aos outros”, declarou Kikuchi.
Além disso, a empresa já havia solicitado o registro de duas patentes relacionadas aos tokens não fungíveis no Japão, em dezembro de 2021. Segundo a Sega, o seu maior interesse na tecnologia é entendê-la, para assim tomar a melhor decisão quanto aos seus negócios.
A equipe executiva da Sega declarou recentemente que realizaria vários experimentos focados nos NFTs, acrescentando que já havia iniciado muitos estudos e tirado muitas considerações diferentes. O posicionamento já demonstra uma abertura da empresa para a tecnologia, a qual havia afirmado não ter intenções de implementar em 2021. A Sega teria tomado a decisão após ouvir comentários negativos de usuários de outras empresas que a implementaram em seus jogos.
Pensando no futuro potencial do metaverso, outras gigantes dos games como Ubisoft e Activision Blizzard já começaram a integrar a tecnologia blockchain em seus jogos. Outras, no entanto, ainda se demonstram resistentes à tecnologia, como a Nintendo, que afirmou precisar de mais certeza antes de investir.
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