(Reprodução/Reprodução)
Redação Exame
Publicado em 20 de maio de 2023 às 10h00.
A digitalização acelerada que enfrentamos atualmente tem levado diversos setores a repensar os seus modelos de negócios e as suas formas de atuação, e encontraram na nuvem uma grande aliada para alcançar essa transformação.
De acordo com o último relatório de segurança em nuvem de 2022 publicado pela Fortinet em conjunto com o Cybersecurity Insiders, 39% das empresas atualmente executam mais de 50% de suas cargas de trabalho em ambientes de nuvem e 58% planejam começar a fazê-lo neste ano ou no próximo.
O setor de serviços financeiros não é exceção, impulsionado pela necessidade de melhorar a experiência do cliente, ampliar a inclusão financeira, cumprir as normas legais vigentes em cada país e tornar as suas operações mais eficientes, o setor tem optado por buscar ferramentas adicionais para atender estes requisitos e tem encontrado na nuvem pública uma boa opção para alcançá-lo, pois ela oferece soluções escaláveis e flexíveis para as crescentes necessidades das áreas de tecnologia.
No entanto, essas migrações implicam, como é de se esperar, uma extensão na superfície da rede e, portanto, na área potencial para ataques cibernéticos, o que traz riscos para as organizações. De fato, 95% das empresas pesquisadas no relatório disseram estar muito preocupadas com os riscos em ambientes de nuvem pública, privada e híbrida.
Entre os seus maiores desafios estão a configuração incorreta da plataforma na nuvem (62%), interfaces ou APIs (no português, Interface de Programação de Aplicação) inseguras (52%), exfiltração de dados confidenciais (51%) e o acesso não autorizado (50%).
Diante desse cenário, torna-se fundamental que, à medida que as organizações migram suas plataformas tecnológicas para a nuvem pública, garantam que as redes de comunicação por onde trafegam as informações sejam seguras, confiáveis e otimizadas para gerenciar o aumento do tráfego de dados e os novos desafios de segurança.
Uma boa forma de conseguir isso é por meio do uso da tecnologia SD-WAN segura (abordagem definida por software de gerenciamento da rede de longa distância), que se tornou peça fundamental para reduzir a complexidade no gerenciamento das redes modernas. Além de incorporar uma camada de segurança que permite proteger aplicativos, dados e ajuda no cumprimento dos requisitos regulamentares.
Os principais benefícios que uma solução SD-WAN segura proporciona às empresas do setor financeiro são:
1. Maior segurança ao integrar funcionalidades de criptografia de informações, detecção e prevenção de invasores maliciosos em ambientes de nuvem pública, proteção contra malware, entre outras ameaças, por meio do uso de tecnologia de aprendizado automático (Machine Learning) e inteligência artificial. Essas funcionalidades permitem que as instituições financeiras mantenham a segurança dos dados e, além disso, as ajudam a cumprir regulamentações como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) e PCI-DSS (Payment Card Industry Data Security Standard).
2. Melhorar o desempenho das aplicações por meio de protocolos inteligentes para selecionar as rotas de comunicação mais eficientes, que garantem, por exemplo, o correto funcionamento de aplicações que funcionam em tempo real, como as chamadas de vídeo.
3. Otimizar a operação tecnológica por meio da substituição de soluções tecnológicas antigas, caras e inflexíveis, por uma solução que possa se adaptar rapidamente às mudanças tecnológicas impulsionadas pelas novas demandas de negócios.
Estamos diante de um panorama crescente e evolutivo de ameaças. De acordo com o último relatório do FortiGuard Labs, área de inteligência contra ameaças da Fortinet, somente em 2022 foram apresentadas 360 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos na América Latina.
À medida que as instituições financeiras continuam migrando seus processos de negócios para a nuvem pública, será cada vez mais crucial que a comunicação com esses ambientes seja segura e eficiente, a fim de prevenir qualquer risco. A tecnologia SD-WAN segura permite que as organizações cresçam de forma dinâmica e sustentável ao longo do tempo, adaptando-se às diferentes necessidades de negócios e às plataformas tecnológicas necessárias para realizá-lo.
*Luis Berger é gerente de Desenvolvimento de Negócios na Nuvem da Fortinet para América Latina e Caribe.
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