Criptomoedas vivem mau momento em 2022 (Justin Tallis/Getty Images)
O mercado de criptomoedas inicia a semana com uma capitalização de US$ 828 bilhões, segundo dados do CoinGecko. Entre seus principais ativos, a maioria está em queda de até 8%, passando por um mau momento após a falência da FTX, segunda maior corretora do setor.
O ocorrido despertou um dos maiores momentos de incerteza e temor entre investidores em 2022, ano recheado de acontecimentos desfavoráveis para a classe de ativos, como o estouro da guerra entre Rússia e Ucrânia e as medidas de bancos centrais em todo o mundo para conter uma inflação recorde.
A falência da FTX e a descoberta da má gestão dos ativos de investidores da corretora pegou muitos de surpresa. O caso ainda apresenta desdobramentos que envolvem um ataque hacker e a revelação de dívidas bilionárias da empresa, agora falida.
Nesta segunda-feira, 21, o bitcoin é cotado a US$ 16.032, com queda de 3,19% nas últimas 24 horas. Especialistas apontam que a principal criptomoeda do mundo pode cair ainda mais graças ao risco de falência da Genesis Trading, empresa ligada ao maior fundo de cripto do mundo, o GBTC, que apresenta desconto de quase 50% da cotação do bitcoin.
"O bitcoin, assim como outras criptomoedas, passam por um momento extremamente delicado. A falencia da FTX, ainda mais da forma como ocorreu, pois abalou a confianca em torno do setor e de suas instituicoes, o que afasta o varejo e investidores institucionais de se exporem a essa classe de ativos no momento, reduzindo a forca compradora no mercado", comentou Lucas Josa, analista do BTG Pactual, em entrevista à EXAME.
De acordo com o Índice de Medo e Ganância, que serve para medir o sentimento do mercado cripto, investidores apresentam “medo extremo” em 21 pontos. Apesar disso, o valor não é o menor dos últimos meses, já que o índice chegou a apresentar 6 pontos em junho de 2022.
O ether, criptomoeda nativa da rede Ethereum, é cotado a US$ 1.110, com queda de 5,42%. No entanto, quem lidera as quedas desta segunda-feira, 21, é a Solana, que despenca 8,29%. A Solana apresenta queda de quase 60% no último mês, graças à sua ligação com a FTX. Depois do token FTT, emitido pela própria corretora falida, a Solana foi a criptomoeda que mais sofreu com as consequências do caso.
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