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Prosegur cria "bunker" em São Paulo para armazenar carteiras de criptomoedas

Espaço servirá como ponto de gestão de ativos digitais em "carteiras frias" de clientes no Brasil e na América Latina

Prosegur usa "bunkers" para armazenar carteiras de criptomoedas (Prosegur/Reprodução/Reprodução)

Prosegur usa "bunkers" para armazenar carteiras de criptomoedas (Prosegur/Reprodução/Reprodução)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Repórter do Future of Money

Publicado em 25 de outubro de 2023 às 17h32.

A Prosegur, empresa dedicada à logística de transporte e armazenamento de valores, anunciou nesta semana o lançamento de um "bunker" para guardar carteiras físicas de criptomoedas. A operação terá como sede a cidade de São Paulo e é a primeira do tipo no Brasil e na América Latina.

Batizado de "criptobunker", essa solução de armazenamento foi lançada pela Prosegur em 2021 na Espanha, reunindo as carteiras de diversos clientes espalhados pela Europa. Agora, a novidade chega ao Brasil e deverá ter abrangência continental, também recebendo carteiras de clientes de outros países da América Latina.

A custódia dessas carteiras de criptomoedas é feita pela Prosegur Crypto, um braço da companhia dedicado ao mundo cripto. A empresa afirma que o bunker é uma resposta "às necessidades do mercado de criptoativos, que vem crescendo exponencialmente com a criação de novas moedas digitais".

"No Brasil, por exemplo, o Drex – projeto de moeda digital do Banco Central, promete revolucionar o cenário financeiro e comercial, e a empresa vem se preparando para atender a esta demanda", destaca o comunicado sobre o lançamento do bunker. Além disso, a Prosegur afirma que busca "dar suporte às novas formas de pagamento por meio de moedas digitais".

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Avanço de cripto no Brasil

José Ángel Fernández Freire, diretor corporativo de inovação da Prosegur Cash e presidente executivo da Prosegur Crypto, explica que a empresa está "ampliando nossos serviços em resposta à demanda de um mercado que vem se transformando".

"Para entidades financeiras, com ênfase especial nos bancos, abre-se uma ampla janela de oportunidade no campo da custódia de ativos digitais e nos sentimos muito seguros em oferecer uma solução que tem como premissa a mesma excelência e know-how de nosso serviço tradicional de custódia, adaptada para o mundo digital", explica o executivo.

A meta atual da empresa é que o bunker brasileiro detenha 50% de toda a operação global da Prosegur envolvendo criptoativos. A companhia ressaltou ainda que o mercado cripto tem crescido entre investidores da área institucional, o que demandará adaptações para atender esse público.

“Adotaremos no Brasil um sistema de segurança e custódia completos que reúne infraestrutura, instalação, tecnologias e protocolos de ponta para minimizar todas as áreas de risco identificadas na cadeia de custódia de ativos digitais. Sabemos que a confiança e a segurança se tornam um recurso valioso no setor de criptomoedas”, comenta Fernandez.

O bunker concentrará o armazenamento das chamadas cold wallets, ou carteiras frias, que são carteiras físicas de criptomoedas que costumam guardar ativos que ficarão sem movimentações por períodos prolongados de tempo. Segundo a Prosegur, o bunker terá um monitoramento 24 horas, sete dias por semana a partir de duas centrais de segurança.

A expectativa é que a operação completa do bunker no Brasil tenha início em dezembro de 2023.

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