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Projeto brasileiro tokeniza floresta como parte de Sandbox Regulatório da CVM

Iniciativa de reflorestamento de áreas desmatadas permite adquirir tokens que equivalem à nova área de plantações

Tokenização ainda enfrenta desafios, mas traz vantagens que favorecem crescimento (Mariana Grilli/Exame)

Tokenização ainda enfrenta desafios, mas traz vantagens que favorecem crescimento (Mariana Grilli/Exame)

Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 11 de setembro de 2023 às 14h18.

Última atualização em 11 de setembro de 2023 às 14h43.

A Estar, um projeto idealizado pelas empresas brasileiras SMU Investimentos, Ntokens, Digitra e Demarest Advogados, listou recentemente mais um módulo de tokens que representam um plantio de uma área de reflorestamento. A iniciativa faz parte do Sandbox Regulatório da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) voltada para a área.

Com o projeto, foi tokenizada uma captação primária de cerca de R$ 2,5 milhões, realizada pela Basement, que corresponde a uma área de 20 hectares, com 12,8 mil árvores plantadas pela Radix e previsão de sequestro de carbono estimada em diversas toneladas de carbono. Foram disponibilizados 280 mil tokens com o código RDX3, para negociação a partir de R$ 9,00.

Este é o segundo módulo listado na plataforma. A Radix é uma empresa de reflorestamento que atua na recuperação de áreas degradadas na Amazônia com o plantio comercial de espécies madeiras, de ciclo médio a longo, de alto valor agregado.

A Radix já realizou oito ofertas públicas por meio de plataformas reguladas pela CVM, totalizando mais de R$ 10 milhões de reais. Hoje, a empresa já possui mais de 160 hectares plantados e mais de 600 hectares de fazendas sob sua gestão.

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Tokenização cresce no Brasil

Quem também está buscando um espaço no setor de tokenização é o Grupo GCB. Uma reportagem do Valor Econômico revelou que a empresa entrou com um pedido na CVM para fazer a tokenização de recebíveis e que pretende negociar "milhões de reais" em demandas para este tipo de ativo.

“A ideia é começar lançando tokens de duplicatas. Já temos as duplicatas registradas na Cerc, e agora vamos registrá-las em blockchain prestando todas as informações à CVM”, afirmou ao Valor Gustavo Blasco, fundador e CEO do GCB.

A tokenização envolve a representação de ativos do mundo real em redes blockchain. Esses tokens são programáveis, mais seguros e podem ser facilmente negociados ou transferidos, eliminando intermediários e reduzindo custos transacionais. Como resultado, o processo promete oferecer um ecossistema financeiro mais simplificado, transparente e sem atrito.

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