EUA e outros integrantes do G20 demonstraram interesse em regular os criptoativos (SAUL LOEB/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2022 às 11h29.
A falência da FTX, a segunda maior corretora de criptomoedas do mundo, pegou a todos de surpresa, incluindo o governo norte-americano. Agora, a administração do presidente Joe Biden quer um controle regulatório maior sobre o setor no país.
O governo do país, que é influência em todo o mundo, já havia demonstrado interesse em uma regulação amigável para o bitcoin e outras criptomoedas. No entanto, esta abordagem pode mudar após o colapso da FTX. Antes do ocorrido, Sam Bankman-Fried, o fundador do grupo de empresas, havia sido convidado para participar de reuniões do Congresso em que seriam debatidas questões da regulação das criptomoedas nos EUA.
“Sem supervisão adequada, as criptomoedas correm o risco de prejudicar os americanos comuns, então isso é algo que vemos como uma questão importante, mas as questões mais recentes destacam e provam por que a supervisão prudente das criptomoedas é realmente necessária”, disse Karine Jean Pierre, secretária de imprensa da Casa Branca.
A declaração segue a recente reunião do Grupo das 20 maiores economias do mundo (G20), uma “plataforma estratégica multilateral que conecta as principais economias desenvolvidas e emergentes do mundo”. Os líderes do G20 se reuniram para uma cúpula de dois dias organizada pela presidência indonésia em Bali.
O encontro teve como tema “Recuperar Juntos, Recuperar Mais Forte", e a liderança do G20 apoiou a ideia de regulamentar os ativos digitais.
Na cúpula, o G20 disse que "seremos ágeis e flexíveis em nossa resposta à política fiscal, prontos para nos ajustar às mudanças nas circunstâncias, conforme necessário”. Em seu site, eles afirmam que “os líderes continuam comprometidos com uma abordagem centrada no ser humano, inclusiva, justa e sustentável que leva a uma maior justiça social, trabalho decente e proteção social para todos”.
Os membros do G20 representam mais de 80% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, 75% do comércio internacional e 60% da população global.
Ainda cercado de mistérios e indícios de má gestão, o “caso FTX” segue sendo debatido por personalidades importantes em todo o mundo. Segundo Sam Bankman-Fried, a corretora apresentou insolvência frente à uma onda de saques pois havia colocado um grande volume de ativos de investidores em alavancagem.
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