O preço do bitcoin está em US$ 39.988 (Francesco Carta fotografo/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 14 de abril de 2022 às 19h38.
O bitcoin trabalha perto dos US$40.000 e continua a sua lateralidade de curto prazo. O movimento sofre uma pressão vendedora e a cautela é muito importante no momento. A maioria dos traders preferem operar a favor de uma tendência clara e bem definida, sentindo dificuldades em operar um mercado lateralizado.
O estudo de hoje procura delimitar as regiões desse movimento lateral, com o objetivo de trazer de forma mais clara as faixas de preço que sugerimos evitar negociação. As consolidações não são impossíveis de serem operadas, elas só exigem uma lógica inversa dos movimentos de tendência.
O esquema visual apresenta as diferenças entre um mercado em tendência e lateralizado. Operar os dois tipos de mercado depende de uma compreensão da dinâmica de topos e fundos. A primeira imagem mostra a formação das resistências em topos, que são rompidas e dão continuidade ao movimento. Dito isso, em um mercado de tendência esperamos que resistências sejam rompidas e iniciem novas operações. A segunda imagem mostra um mercado lateralizado, em que teste dos topos falham e iniciam um movimento contrário para teste dos fundos, que também falham e levam ao teste das resistências. As operações desse segundo tipo de mercado devem ter como premissa que testes de topo e fundo vão falhar, iniciando operações contra tendência.
O gráfico diário mostra ferramenta de Fibonacci conectando o fundo dos US$32,837 e topo em US$45.956. A marcação em verde mostra a região de preço até o nível de 23,6%, com regiões que sugerem compra dentro do movimento lateral. A marcação em vermelho demonstra a região do topo até o nível de 76,4%, com regiões que sugerem venda do mesmo movimento. A estratégia atual é de espera, sendo que a região atual pode apresentar um equilíbrio de preço e indecisão. Os próximos suportes são US$35.543 e US$32.837, que podem ser testados nos próximos dias.
*Lucas Costa é mestre em administração e economista pela Universidade Federal de Juiz de Fora, atuou como pesquisador acadêmico e professor nas temáticas de blockchain, criptomoedas e comportamento de consumo, sendo um dos fundadores do grupo de pesquisa Blockchain UFJF. Foi operador de câmbio em mesa proprietária com foco em análise técnica, e trader pessoa física em mercado futuro. Atualmente, é analista técnico CNPI do BTG Pactual digital, e apresenta a sala ao vivo de análises de maior audiência do Brasil.
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