(metamorworks/Getty Images)
Sócio da Spiralem Innovation Consulting
Publicado em 23 de dezembro de 2024 às 12h00.
O ano de 2024 foi, sem dúvidas, um período de construção e preparação (tanto por parte dos reguladores quanto das instituições) para uma nova fase que veremos a partir de 2025 em termos de inovações financeiras no Brasil – com o país puxando a dianteira nesse tema globalmente, influenciando outros reguladores e se apresentando como terreno fértil para o desenvolvimento de novas soluções e mecânicas em cima das infraestruturas que estão amadurecendo por aqui.
No artigo que publiquei aqui na minha coluna na EXAME no final de 2023 – sobre perspectivas para 2024 – eu havia descrito exatamente esse cenário, apontando um ano de antecipação do mercado para uma grande “virada de chave” que deve ocorrer em 2025.
Esse cenário exigiu que o dever de casa fosse feito (tanto por bancos quanto por fintechs) no sentido de estarem prontos para criar, testar e interoperar dentro de um novo contexto ecossistêmico, no qual a tokenização (feita a partir de plataformas existentes na criptoeconomia ou de forma nativa via Drex), as capacidades do Open Finance aliadas ao Pix (ambos em avançado estágio de implementação e com novas funcionalidades no horizonte) e as ferramentas baseadas em IA Generativa estarão presentes e amplamente disponíveis no mercado financeiro – sendo combinadas entre si, promovendo uma reconfiguração do que temos hoje em termos de variedade de soluções, experiência do usuário, personalização, contextualidade e composição de custos dos produtos e serviços ofertados.
Várias experimentações nesse sentido foram feitas em 2024, quando, inclusive, casos de uso inovadores relacionados ao Open Finance e à iniciação de pagamentos também apareceram, abrindo caminho para uma série de implementações massificadas que deverão acontecer em 2025, baseadas no Pix Automático e nas transferências inteligentes. Além disso, tivemos o início da segunda fase do piloto do Drex (com vários novos cases relacionados à tokenização da economia sendo apresentados), algo que movimentou o mercado e trouxe novos players para essa arena – inclusive alguns que não tiveram a oportunidade de participar da primeira fase do piloto.
Em paralelo a tudo isso, no intuito de definir os novos parâmetros regulatórios necessários para que o ecossistema siga avançando, presenciamos diversas consultas públicas por parte do Banco Central e da CVM no Brasil, tocando em pontos relacionados à criptoeconomia (sobretudo a autorização de operação dos players nesse espaço), ao mercado de Banking as a Service, às operações de câmbio interbancárias, ao acesso facilitado ao mercado de capitais e ao investimento de não residentes nos mercados financeiro e de capitais.
Mudanças relativas às fintechs de crédito – no sentido de ampliar as capacidades das Sociedades de Crédito Direto (SCDs) e as Sociedades de empréstimo entre pessoas (SEPs) – foram realizadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Por fim, novas medidas de segurança (no intuito de prevenir golpes) ocorreram no Pix e as regras de participação em seu arranjo foram endurecidas pelo BC, determinando que apenas instituições autorizadas a funcionar pela autoridade monetária poderão solicitar adesão ao Pix a partir de 1º de janeiro de 2025.
Outro movimento relacionado aos reguladores que abre boas perspectivas futuras foi a assinatura de um acordo de cooperação técnica entre a CVM e a FENASBAC (Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central) no sentido de aprimorar iniciativas de inovação da autarquia, particularmente aquelas relativas ao Sandbox regulatório e demais ambientes de laboratórios experimentais voltado para participantes do mercado de capitais – como é o caso do LAB (Laboratório de Inovação Financeira) do qual a CVM é uma das mantenedoras.
Vale lembrar que o programa LIFT do Banco Central é também coordenado pela FENASBAC e se tornou um importante instrumento de apoio ao ecossistema de inovação financeira, tanto para teste de novas infraestruturas, quanto para interlocução com fintechs e conexão com o mercado corporativo - algo que também foi reforçado ao longo dos anos pela entidade via programa Next de aceleração de startups.
Olhando agora para os investimentos no segmento fintech, começamos a ter globalmente algumas sinalizações de que o fim do inverno no setor pode estar próximo. Na edição 2024 do evento Money 20/20, uma das principais conferências globais sobre fintech, Lynn Martin, Presidente da New York Stock Exchange (NYSE), demonstrou otimismo com base nos investimentos ocorridos até outubro e disse que enxerga até uma janela de IPOs se abrindo em 2025 – caso o cenário econômico, sobretudo nos Estados Unidos, se mostre mais positivo.
No Brasil, vimos alguns grandes cheques indo para fintechs como Conta Simples, Assas, Contabilizei, Celcoin e QI Tech (essa última chegou até a se tornar um unicórnio após seu mais recente aporte), mostrando um reavivamento da atividade dos investidores de risco na região. Como o cenário de taxa de juros norte-americano costuma ser um balizador dos movimentos dos fundos de VC (principalmente os gringos), um ambiente de queda por lá pode acabar favorecendo os aportes também na América Latina.
Passado esse resumo do que foi 2024 – e dos fatos que, certamente, impactarão o ambiente de inovação financeira daqui para frente – seguiremos agora com as perspectivas e tendências para 2025, especialmente destacando o que veremos aqui no Brasil e as possibilidades que devem impulsionar ainda mais o país como líder global nesse tema.
No panorama que nos aguarda é preciso incluir elementos que já estavam presentes nos últimos anos e aqueles que aceleraram recentemente – prometendo eclodir em 2025. Um deles diz respeito à guinada do mercado cripto a partir do seu avanço como classe de ativo, algo que ficou claro com o movimento de institucionalização visto em 2024 – um processo contínuo que teve seu ápice com a captação recorde feita via ETFs de bitcoin e ether (da rede Ethereum) – e o anúncio de que a administração de Donald Trump poderá constituir uma reserva estratégica de bitcoin nos próximos anos.
Todo o discurso pró-cripto utilizado pelo presidente eleito dos Estados Unidos durante sua campanha impulsionou o bitcoin para máximas históricas, ainda mais com as promessas de tornar o país um líder global no tema – o que deve provocar mudanças regulatórias relevantes, acelerando o desenvolvimento do ecossistema local enquanto influencia demais países mundo afora, sobretudo aqueles que tendem a se balizar nas decisões dos Estados Unidos em termos de regulação.
Já no Brasil, o movimento regulatório da criptoeconomia segue avançando de maneira sólida, com os reguladores se movimentando para criar um ambiente jurídico seguro e estabelecer as regras dos prestadores de serviço existentes nesse espaço.
Algo que deve movimentar o mercado são as regras prometidas pelo Banco Central em relação às stablecoins e às sociedades prestadoras de serviços de ativos virtuais (PSAVs) que atuem no segmento de câmbio – tema que promoveu intensa discussão quando, em consulta pública, foi levantada a possibilidade de proibição de transferências de stablecoins para carteiras de autocustódia.
Em paralelo a tudo isso, o desenvolvimento do Drex pelo Banco Central entrou de vez na pauta das instituições financeiras, as quais estão envolvidas nas fases de piloto do projeto (conforme mencionado acima) em preparação para novas mecânicas que veremos a partir da implementação desta nova infraestrutura.
Falando ainda em infraestruturas financeiras, avanços relativos ao Pix e ao Open Finance realizados em 2024 – e outros planejados para entrarem em vigor em breve – vão desbloquear vários novos casos de uso interessantes por parte das instituições, atingindo um número crescente de clientes. A jornada sem redirecionamento, o Pix por aproximação, o Pix automático (facilitando cobranças recorrentes) e as transferências inteligentes (configurando e programando operações entre contas de mesma titularidade) são alguns desses elementos viabilizadores de inovação que já estão movimentando as áreas de produtos de bancos e fintechs, com muitas entregas previstas para 2025.
Completando a pintura do quadro que já temos como certo, não há como deixar de fora a inteligência artificial – cuja utilização segue crescendo no mercado financeiro, tanto na otimização de atividades internas nas instituições como acoplada aos produtos e serviços ofertados.
Se vimos muito o uso de assistentes baseados em IA recentemente (sobretudo ofertados através das plataformas disponibilizadas por empresas como Microsoft, Google, Open AI, Antrophic, etc), passaremos a ver um impulso dos agentes baseados em IA em 2025, os quais podem efetivamente cumprir uma tarefa designada e operar softwares em nome de quem o utiliza – o que abre um universo de possibilidades em termos de experiência do usuário e automação, ainda mais quando múltiplos agentes são combinados para executar uma tarefa ou refinar a sua entrega.
É certo que, além das bigtechs que continuamente avançam no desenvolvimento desta tecnologia, novas fintechs surgirão a partir da aplicação das capacidades de IA Generativa nos próximos meses – algo que está alterando, inclusive, a lógica de como as startups começam a operar e como se dá sua fase de crescimento inicial.
Por outro lado, muitos modelos de negócio de startups mundo afora serão engolidos pelas capacidades que estão sendo desenvolvidas e incorporadas nos modelos atuais de IA, tangibilizando o meme “Open IA acabou de matar minha startup” que se popularizou em 2024 – algo que foi rebatido por Sam Altman, fundador da Open IA, dizendo que eles seguirão “atropelando” vários modelos à medida que caminham rumo ao modelo AGI (Artificial General Intelligence), no qual a inteligência artificial ultrapassa a capacidade humana de compreensão e aprendizado, podendo desempenhar uma variedade sem fim de tarefas.
Colocados todos esses elementos no radar, vamos agora às tendências específicas que acredito que ganharão espaço em 2025, movimentando o segmento de inovação financeira no país.
De forma geral, elenquei 8 tópicos que devem se destacar ao longo do ano, os quais serão detalhados abaixo:
Plataformização do mercado e orquestração de ecossistemas: Já há algum tempo, temos visto que diferentes empresas estão se tornando plataformas de soluções amplas, orientadas a atender aos múltiplos anseios de seus clientes, criando verdadeiros ecossistemas para isso.
Essa é uma evolução natural após o processo de “fintechzação” que vimos no mercado (do lado das empresas não financeiras) e que inclui, do outro lado, o movimento das instituições financeiras em agregar soluções “beyond banking” em seus ecossistemas – para competir nessa nova lógica financeira.
Dentre os players do mercado financeiro, destaco o Nubank, Inter e Nomad – que expandiram suas ofertas até para o mundo da telefonia – e, na ponta techfin, Ifood e Mercado Livre. Esse tema ganha força justamente quando o mercado discute desafios como o da “principalidade”, levando a um contexto no qual adotar uma postura que fortaleça pilares como confiança (base da relação financeira), engajamento (para ampliar os pontos de contato e a presença na plataforma), dados (permitindo melhor entendimento do consumidor e personalização das ofertas) e parcerias (para povoar as plataformas com soluções financeiras e não financeiras) se torna essencial.
Assistentes e agentes financeiros multicanais: Aqui eu trago um uso claro da inteligência artificial, combinado com a presença cotidiana das mensagerias (principalmente o WhatsApp) e o poder das infraestruturas financeiras (como o Pix e o Open Finance).
A melhor forma de exemplificar essa tendência é estudar o que foi feito pela Magie, fintech que propõe o uso do WhatsApp como interface para transações financeiras – sendo um contato no aplicativo de mensageria e saindo do modelo tradicional de aplicativos – no qual comandos de texto ou voz são usados para realizar pagamentos e transferências. O Open Finance é usado para permitir transferências inteligentes dos saldos das contas do usuário em outras instituições, “chamando” o recurso para efetuar as transações através desse ambiente. Nos Estados Unidos tem uma fintech chamada Cleo que segue está inserida nesse contexto, porém mais voltada ao gerenciamento financeiro pessoal e com menores capacidades transacionais.
Essa tendência é um estágio mais inicial das finanças assistidas, assunto sobre o qual já escrevi nessa coluna, e que representa a próxima fronteira da experiência em serviços financeiros. Outros players como Nubank, Itaú e Bradesco já correram para implementar essa possibilidade ainda em 2024, mas acredito que grande parte das instituições irá implementar algo similar em 2025.
Inclusive, a tendência de utilizar canais e dashboards alternativos para gerenciar a vida financeira é algo que encontra diretamente a premissa do “superapp financeiro” trazida pelo Banco Central. Além dos bancos que estão buscando fazer isso dentro dos seus aplicativos (como o Banco do Brasil e o Itaú) vemos novas fintechs como a PilotIn buscando essa integração.
ERP Banking e o sistema operacional das empresas: Na realidade PJ, a integração entre ERPs e serviços financeiros deve ganhar força. Ações nesse sentido já estavam sendo desenvolvidas pela Totvs Techfin (em conjunto com o Itaú), Omie, dentre outros.
A lógica aqui é se tornar cada vez mais presente nas rotinas da empresa e usar os dados advindos do engajamento no dia a dia operacional (capturando dados complexos que vão muito além do que pode ser compartilhado via Open Finance, por exemplo) para automatizar rotinas e precificar melhor as operações financeiras – convertendo-se em um verdadeiro sistema operacional para as companhias, mote que está sendo usado pelo Brex nos Estados Unidos e que a fintech Assas quer emplacar no Brasil (sendo que usará parte do recurso captado junto a VCs para isso). Aqui, a utilização de elementos como Open Finance, Pix Automático e transferências inteligentes também podem impulsionar interessantes possibilidades dentro desta tendência.
Câmbio e operações cross-border para empresas: Após o grande avanço das alternativas de produtos financeiros em moeda estrangeira para pessoas físicas, chega o momento de vermos esse impulso no mundo PJ – segmento que ainda carece de uma boa experiência e custo.
Neste caso, estamos falando tanto de soluções entregues em cima dos trilhos tradicionais quanto aquelas que utilizam instrumentos da criptoeconomia, como Stablecoins, para tal. Players como o Ebury Bank, a Wise e a Ripple têm direcionado esforços para esse mercado específico.
Orquestração de pagamentos: Numa realidade em que existe múltiplas alternativas de pagamentos – e uma crescente complexidade em gerenciar e obter performance destas alternativas – a orquestração vem como solução que permite integrar e coordenar diversos provedores e métodos de pagamento em um único sistema.
Assim, os orquestradores se apresentam como uma camada que centraliza o controle e mostra possibilidades em tempo real, buscando rotas otimizadas para a transação, o que aumenta taxas de conversão, reduz abandonos no checkout, diminui custos e oferece uma experiência fluida para o consumidor em um e-commerce. Fintechs como a Yuno e a Deuna (respectivamente originárias da Colômbia e dos Estados Unidos), são alguns nomes que buscam explorar esse espaço no Brasil.
Tokenização e a convergência da criptoeconomia com as finanças tradicionais: A tokenização de produtos financeiros e de ativos do mundo real (RWA – Real World Assets) é um processo que tem ocorrido nos últimos anos, mas que promete tomar conta das pautas dos reguladores e das instituições – tanto no Brasil quando globalmente. Empresas como a Liqi ganharam destaque junto às instituições financeiras (nesse caso, recebendo até investimentos do Itaú) e outros provedores, tanto locais quanto estrangeiros, trabalharão intensamente em 2025 para dar conta da crescente demanda por produtos tokenizados – algo que o próprio desenvolvimento do Drex já tem impulsionado.
Além disso, olhando para os criptoativos como investimento, prevejo que praticamente todos os grandes players ofereçam exposição a essa classe de ativos em 2025, sobretudo considerando os diversos fatores de crescimento deste mercado que expus anteriormente.
Amadurecimento das green e sustainable fintechs: O ano de 2025 reúne todas as condições para vermos um salto nesse segmento, tanto do ponto de vista regulatório quanto da evolução de modelos de negócio – isso após anos de promessas de crescimento.
O próprio Presidente da CVM, João Pedro Barroso do Nascimento, declarou recente que o futuro do mercado financeiro é “verde e digital”, algo que reforça o interesse da autarquia em impulsionar esse mercado. O Banco Central também tem se posicionado nesse sentido, tendo desenvolvido em conjunto com o BIS (o Banco Central dos Bancos Centrais) uma edição do hackathon G20 Techsprint em 2024, focado em soluções voltadas para as finanças sustentáveis.
Vale citar a atuação de fintechs como a ESGreen, focada na entrega em larga escala de todos os processo de avaliação e monitoramento ESG para múltiplos setores (incluindo fornecedores e partes relacionadas), auxiliando no atendimento de normas como a PRSAC do Banco Central e se antecipando à exigência de relatórios ESG por empresas listadas na bolsa a partir de 2026.
Outra empresa promissora é a BVM12, que tem desenvolvido um hub de soluções financeiras verdes e digitais, incluindo a originação de ativos verdes e a criação de uma metodologia única no mundo (desenvolvida em junto com a Universidade de Oxford) que promove a geração de créditos de carbono para veículos eletrificados – iniciativa que já possui a 99 e o Ifood como usuários.
O Brasil é um dos países que mais reúne capacidades para liderar esse mercado no mundo, inclusive gerando padrões e originando ativos, inaugurando uma nova onda de adoção global.
Finfluência gerando novos modelos de negócio: Os influenciadores de finanças (também conhecidos como Finfluencers), ganharam um grande destaque nos últimos anos, sendo, inclusive, a força motriz de empresas como o Grupo Primo.
O tema já é monitorado pela Anbima (que tem até ranking periódico de finfluencers) e pela CVM, que deve realizar uma consulta pública sobre o assunto em 2025. Dados do CFA Institute apontam que 48% dos investidores norte-americanos pertencentes à geração Z se informam sobre finanças através das redes sociais.
Já uma pesquisa da Hootsuite mostra que 32% dos jovens da geração Z já realizaram compras baseadas em recomendação de influenciadores e 61% das organizações financeiras que fazem parcerias com criadores estão confiantes de que essa estratégia gera um ROI positivo.
Fica claro que existem oportunidades nesse segmento, principalmente na aquisição de usuários – algo que ainda precisa ser aperfeiçoado e organizado para que exista uma maior clareza tanto da monetização das comunidades por parte dos criadores de conteúdo quanto na mensuração da efetividade das campanhas pelas empresa.
No meio deste caminho startups como a Caccao resolveram endereçar essa oportunidade, conectando o interesse das audiências com as soluções dos provedores de serviços financeiros – enquanto entrega uma plataforma que permite um melhor gerenciamento desta relação. Essa é uma das primeiras fintechs a explorar essa oportunidade, mas certamente veremos mais inovações voltadas para esse nicho muito em breve.
Algumas das tendências que citei neste artigo encontram condições ideias de avanço no Brasil, especialmente por termos aqui várias infraestruturas e regulações que viabilizam a sua tangibilização. É possível que, com a reunião de todos os elementos que apresentei, inauguremos modelos e benchmarks que serão consumidos por outros países – assim como vemos hoje no contexto do Open Finance, onde temos o maior escopo e volume de consentimentos dentre os padrões regulados mundo afora.
Que tudo isso se converta em oportunidades para quem desenvolve soluções no país e sirva como atrativo para empreendedores estrangeiros, movimentando a nossa cena de inovação financeira enquanto rende frutos para a nossa sociedade – apesar dos demais desafios de ordem econômica que certamente enfrentaremos no ano que se inicia.
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