Future of Money

Paul Tudor Jones e Alan Howard aumentam aposta em cripto, diz jornal

Bilionários e dois dos nomes mais conhecidos de Wall Street têm demonstrado interesse cada vez maior pelo setor de criptoativos

Paul Tudor Jones (Bloomberg/Getty Images)

Paul Tudor Jones (Bloomberg/Getty Images)

GR

Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 9 de março de 2022 às 17h50.

Dois dos mais famosos - e ricos - investidores de Wall Street estão aumentando suas apostas no setor de criptoativos. Segundo o Wall Street Journal, que conversou com pessoas próximas aos dois, ambos têm procurado formas de elevar suas exposições aos ativos digitais, que estão se tornando cada vez mais comuns entre figuras proeminentes do mercado financeiro tradicional.

Cofundador da Brevan Howard Asset Management, Alan Howard lançou um fundo de hedge, em janeiro, apostando em ativos como bitcoin, ether e outros. Ele também já falou publicamente sobre os seus investimentos pessoais em cripto e sua empresa inaugurou, em setembro de 2021, uma área dedicada exclusivamente ao setor que, segundo a publicação norte-americana, já gerencia mais de 250 milhões de dólares (1,25 bilhão de reais).

Tudor Jones também já falou algumas vezes sobre o seu interesse pelo mercado cripto e a sua empresa de gestão de investimentos, a Tudo Investment Corporation, já declarou que tem utilização o bitcoin e as criptomoedas como forma de se proteger da inflação, que está em seu nível mais alto dos últimos 40 anos nos EUA.

O interesse cada vez maior de grandes investidores dos mercados tradicionais é visto também nos números. Segundo dados da Business Insider, a corretora cripto Coinbase registrou 1,14 trilhão de dólares em movimentação apenas de investidores institucionais, contra 535 bilhões no ano anterior e apenas 120 bilhões em 2020.

Apesar de vários nomes famosos de Wall Street já terem anunciado interesse pelo setor de cripto e blockchain - Ray Dalio, Stanley Druckenmiller e Mark Cuban são alguns deles -, o mercado ainda sofre com o receio de parte dos investidores, especialmente por causa da falta de clareza regulatória que ainda envolve o mercado.

Isso, entretanto, já está começando a mudar. No Brasil, por exemplo, um Projeto de Lei que vinha sendo discutido há anos no Congresso foi aprovado pela Câmara e aguarda parecer e votação no Senado. Nos EUA, na madrugada desta quarta-feira, o presidente Joe Biden assinou decreto para tentar regulamentar e trazer maior clareza ao setor - este foi, inclusive, o fator preponderante para a alta no preço do bitcoin, que disparou 10% após o anúncio, passando a marca de 42.000 dólares.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube | Telegram | Tik Tok

Acompanhe tudo sobre:BitcoinCriptoativosCriptomoedasEthereumFundos hedgewall-street

Mais de Future of Money

ETF de bitcoin da BlackRock já é maior que os 2,8 mil ETFs lançados nos últimos 10 anos

Bilionários do bitcoin lucram R$ 46,2 bilhões em uma semana com disparada após eleição de Trump

Bitcoin pode chegar a US$ 500 mil e "está só no início", projeta gestora

FBI inspeciona casa de fundador do Polymarket e apreende celular e outros eletrônicos