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Repórter do Future of Money
Publicado em 3 de janeiro de 2024 às 11h00.
Em 2023, o BTG Pactual se destacou com suas iniciativas envolvendo criptoativos e o Drex, moeda digital em desenvolvimento pelo Banco Central. Agora, em 2024 o banco de investimentos pretende manter a sua posição de liderança no setor em um cenário, segundo expectativas, ainda mais otimista.
Atualmente, uma das principais iniciativas do BTG em criptoativos é a Mynt, plataforma de negociação de mais de 30 criptomoedas, lançada em 2022. Além disso, o banco que vinha estudando a tecnologia desde 2017 também lançou em 2023 o BTG Dol, sua própria stablecoin lastreada em dólar com o objetivo de facilitar a dolarização de seus clientes.
“O BTG começou no mercado cripto em 2017, motivado pelas provocações dos nossos clientes em relação à tecnologia. Desde então, participamos ativamente do mercado com uma série de inovações”, comentou André Portilho em entrevista à EXAME.
“Em 2019 lançamos o ReitBZ, que foi o primeiro security token emitido por um banco no mundo. Em 2021 lançamos os primeiros fundos de bitcoin geridos por um banco no Brasil. Em 2022 lançamos a Mynt, uma plataforma completa de cripto com acesso a mais de 30 criptoativos, custódia própria e conteúdo. Em janeiro de 2023, incorporamos cripto nos aplicativos do BTG Pactual, sendo um dos únicos do mundo a agregar em um só aplicativo todas as classes de ativo. Em abril do mesmo ano, lançamos o BTG Dol, a primeira stablecoin de dólares emitida por um banco no mundo”, contou Portilho.
“Toda essa inovação comprova nossa visão sobre a tecnologia cripto e o potencial do mercado brasileiro em ser um dos polos mundias do setor”, acrescentou o executivo.
Além disso, com o desenvolvimento do Drex pelo Banco Central, o BTG foi selecionado para participar do projeto piloto da plataforma multiativos que irá abrigar a moeda digital brasileira. Nos testes, avanços que podem colaborar para o seu lançamento no fim de 2024. Além do BTG, outras grandes empresas e instituições financeiras também participam do projeto, como Microsoft, Visa e Mastercard.
Segundo Portilho, o mercado cripto tem “boas perspectivas” para 2024. Depois de um 2023 bastante otimista com o ETF de bitcoin da BlackRock e recuperações significativas das perdas do “inverno cripto” em 2022, o setor pode se beneficiar de eventos importantes em 2024.
“O mercado de cripto tem boas perspectivas para 2024. Primeiro pelo lado macro, com um cenário melhor e com possível queda de juros nos EUA. Segundo pelo lado específico de cripto com a aprovação e lançamento dos ETFs de bitcoin e ether nos EUA que tem o potencial de não só atrair muito fluxo para cripto como também espalhar a narrativa de cripto com os investidores tradicionais”, disse Portilho à EXAME.
No lado interno do banco, principal objetivo é manter a liderança no mercado. “O BTG em 2024 vai seguir na sua liderança no mercado de cripto no Brasil, trazendo cada vez mais o mundo cripto para seus clientes. De forma segura e com toda credibilidade do BTG Pactual”, disse.
Já em relação ao Drex, as expectativas de Portilho se concentram nas aplicações da tecnologia blockchain que serão promovidas pela plataforma, o que pode colaborar para avanços na regulação e na adoção de cripto por grandes instituições.
“O Drex vai terminar seu piloto em maio de 2024 com a expectativa de ter uma visão mais clara da aplicabilidade da tecnologia em um ambiente regulado. O Bacen está com uma visão clara e avaçada da tecnologia e suas aplicações e independente do resultado final o piloto do Drex já foi um sucesso. Trouxe todo o mercado para ‘dentro’ do mundo cripto, criando um ambiente de colaboração entre o regulador e o mercado”, concluiu o executivo.
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