1ª missão lunar do Brasil pode ser viabilizada por meio de NFTs (Elen11/Getty Images)
Cointelegraph Brasil
Publicado em 31 de agosto de 2022 às 13h58.
Última atualização em 31 de agosto de 2022 às 14h18.
O OpenSea, o maior mercado de tokens não fungíveis (NFTs), testemunhou uma queda substancial nos volumes diários à medida que crescem os temores sobre uma potencial bolha de mercado. Segundo dados do DaapRadar, o volume de negociação na plataforma caiu cerca de 99% nos últimos 90 dias.
Entretando, um recém estudo publicado pela Juniper Research concluiu que o número de transações envolvendo NFTs pode passar de 40 milhões até 2027. Ainda segundo a empresa, estas transações irão corresponder a um aumento de 24 milhões em comparação com o que já foi realizado até 2022.
Ainda de acordo com o relatório da Juniper, os NFTs vinculados ao metaverso farão parte do segmento que irá crescer mais rapidamente, com um aumento de 600.000 transações em 2022 para 9,8 milhões em 2027. A empresa também diz que este fator se dá pela tendência na procura de experiências imersivas no metaverso.
Visando este desenvolvimento futuro do mercado, a brasileira Monnos anunciou o lançamento de uma plataforma própria para NFTs mas com foco em utility tokens, que, neste primeiro momento tem como foco iniciativas de filantropia.
“Nestas primeiras iniciativas nossos NFTs têm como benefício a filantropia, ou seja, aqueles que adquirirem estarão contribuindo para uma ação social ou para projetos de impacto. Quando falamos de utilily, o que estamos nos propondo é oferecer benefícios reais em todos as coleções que lançarmos”, explica Rodrigo Soeiro, co-fundador da Monnos.
Na primeira coleção de NFTs da plataforma, aqueles que adquirem o seu NFT, acessarão a coleção exclusiva da Brasil 200 que uma iniciativa que pretende realizar a primeira missão lunar do nosso país. Ela é possível graças aos Acordos Ártemis – uma parceria com a NASA para criar um ambiente seguro e transparente, o qual facilita a exploração, a ciência e as atividades comerciais na Lua.
A coleção recebe o nome de “Digital Brazilian Flag”, e nela as mil pessoas que comprarem uma das artes digitais, poderão ter sua foto dentro de uma composição da bandeira Nacional que será armazenado num servidor na Lua. Além da arte, as pessoas – que viabilizarão todo o projeto – tem obterão outros benefícios da iniciativa.
Além de financiar a primeira missão brasileira na Lua, o mercado de NFTs no Brasil pode ajudar também dois políticos de Minas Gerais, Victor Cezarini (Novo) e Dennys Xavier (Novo), que anunciaram o lançamento de uma coleção própria no OpenSea.
Segundo revelaram os candidatos o objetivo da coleção não é arrecadar fundos para o financiamento de campanha, mas para ajudar a difundir os ideais libertários em Minas a partir do próximo ano. Portanto, de acordo com os proponentes, caso os NFTs sejam vendidos o valor permanecerá em ETH até o ano que vem.
A coleção é composta por 30 NFTs com imagens dos candidatos.
Quem também está de olho neste mercado que está em queda atualmente mas que pode movimentar bilhões nos próximos anos é a Sherwa que irá realizar no país a Non Fungible Conference, evento que reunirá os maiores nomes de NFT do Brasil.
Recentemente a empresa anunciou alguns novos convidados que irão palestrar durante o encontro. Dentre eles estão Gustavo Ziller, apresentador do canal off e empreendedor que fala sobre gestão de risco, Arthur Camara, Co--fundador e CEO da Dapper Labs, uma das maiores empresas de NFT do mundo.
O evento nasceu de uma parceria entre a Sherwa e a Dux Crypto. Além das palestras e painéis, contará com a presença de empresas parceiras, como a CashDash (App da Sherwa), DIVIHUB, Eleven Dragons, BAYZ e NFTFY, que terão stands espalhados pelo local e oferecerão interatividades exclusivas.
Durante a NFC também haverá duas intervenções artísticas. Uma promovida pela ART Battle Brasil, que realizará uma batalha de arte dentro do evento, e outra em parceria com a CASA NFT, onde alguns artistas pintarão em muros construídos exclusivamente para os dias de evento e cada arte criada será digitalizada e transformada em NFTs.
Os ingressos, que já estão no segundo lote, darão ao público a possibilidade de presenciar a participação de palestrantes, painéis de debate para aprofundar as discussões e stands de patrocinadores. O público que comprar o passe VIP do evento, terá acesso exclusivo a uma festa, que ocorrerá no rooftop do WZ, junto a um acompanhante.
Além disso, a pessoa também ganhará uma NFT criada especialmente para a ocasião, que conta com uma trilha sonora exclusiva criada por Arthur Dux, produtor musical e DJ que conta com mais de 100 milhões de streams no Spotify, e Pedro Guedes, atual compositor musical da TV Globo/Netflix e indicado uma vez ao Grammy Latino e cinco vezes ao Emmy.
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