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NFT Brasil: com NFTs em baixa, evento terá arte digital imersiva e realidade aumentada

Não só de NFTs vive o NFT Brasil; evento irá explorar outras tecnologias que podem protagonizar o futuro na chamada “Web3”

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 2 de junho de 2023 às 10h22.

Começa nesta sexta-feira, 2 de junho, o NFT Brasil, evento focado na Web3, a nova fase da internet. O Pavilhão da Bienal no Parque Ibirapuera em São Paulo recebe a primeira exposição internacional de tokens não fungíveis (NFTs), além de mais de 150 artistas e 100 palestrantes para debater as tecnologias que irão protagonizar o futuro.

Com Bob Burnquist na organização, a expectativa de público é de mais de 30 mil pessoas entre os dias 2 e 4 de junho.

Os NFTs se tornaram uma verdadeira febre em 2021, trazendo autenticidade e exclusividade para um mercado de itens digitais completamente novo. No entanto, desde 2022, o interesse por este tipo de ativo reduziu drasticamente, com a queda na cotação das principais criptomoedas e NFTs.

No entanto, dados do CryptoSlam mostram que apenas na rede Ethereum, principal blockchain utilizado para emitir e transacionar NFTs, eles movimentaram mais de US$ 43,5 bilhões. O seu potencial ainda pode ser explorado, segundo especialistas, para além da arte digital e até mesmo em ingressos, como é o caso do NFT Brasil, que utiliza NFTs como ingressos para o evento.

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Experiências imersivas

Para além dos NFTs, o evento busca utilizar a tecnologia como uma “ferramenta disruptiva de expressão ambiental, social e artística”, revela um comunicado de imprensa. O NFT.Brasil também irá “esmiuçar como a nova tecnologia vai impactar o dia a dia das pessoas através de novas formas de autenticação, certificação, acesso e automatização, mais segurança, autonomia, privacidade e agilidade; além de estimular o mercado de NFT local e global, conectando o Brasil aos principais mercados de Web3 do mundo”.

Depois de Bob Burnquist, o NFT Brasil conta com a presença de Bruno Gagliasso em um dos painéis do sábado, 3, e uma exposição de itens raros do falecido jogador de basquete Kobe Bryant.

Outros executivos por trás do evento são Marco Affonseca, gestor do MAAC Hub, casa de inovação focada em Web3 e NFT localizada em São Paulo; Edvam Filho, cofundador do NFT.Rio e da Carabela, correalizadora do NFT.Rio e Lucas Santiago, fundador do NFT.Brasil e diretor na Carabela. Burnquist também lança oficialmente sua coleção de NFTs em parceria com a Reserva no evento.

"O evento será um grande momento de conexões para quem busca estar por dentro e de quem já está construindo a Web3 no Brasil e no mundo, queremos marcar presença nos calendários internacionais de eventos que acontecem ao redor do mundo", disse Lucas Santiago, fundador do NFT.Brasil.

Ao longo dos três dias de evento, serão realizadas palestras, debates, exibição e venda de obras digitais, experiências sensoriais com artes imersivas e um happy hour com shows.

Serão dois espaços distintos no Pavilhão da Bienal: a Exposição Internacional de NFTs que apresentará a ‘Expo Educativa’ – onde serão apresentados conceitos e cronologia de surgimento da internet as novas ferramentas da Web3; a ‘Expo Artística e Interativa’ – que conta com uma curadoria de mais de 100 artistas nacionais e internacionais e 50 coleções de obras em NFT; a ‘Expo Imersiva’ – espaço com mais de 100 m² para promover uma experiência sensorial com arte imersiva; o ‘Espaço de Gaming VR/AR’, com a descoberta de novas realidades; um espaço dedicado aos expositores; e shows nos happy hours com uma programação musical e intervenções artísticas após a atividades do dia para fortalecer a conexão da comunidade Web3 e networking entre os participantes.

Parte dos ingressos será destinada para comunidades localizadas em São Paulo que fazem parte do G10 Favelas, o maior grupo de favelas do mundo, para proporcionar um ambiente de educação focado em engajar jovens da periferia no mundo da NFT e suas aplicabilidades. Além disso, os organizadores do evento vão reverter parte da receita do evento em investimentos em ações nas favelas do G10.

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