MicroStrategy é a maior investidora institucional do bitcoin (Reprodução/Reprodução)
Repórter do Future of Money
Publicado em 7 de fevereiro de 2024 às 10h43.
Última atualização em 7 de fevereiro de 2024 às 11h03.
A MicroStrategy revelou na última terça-feira, 6, que realizou uma nova aquisição de bitcoin, reforçando sua posição como a maior detentora institucional da criptomoeda. De acordo com informações da empresa, foram adquiridas 850 unidades do ativo, por US$ 37,2 milhões (R$ 184 milhões, na cotação atual).
A compra ocorreu em janeiro deste ano e foi anunciada junto com os resultados financeiros da companhia referentes ao quarto trimestre. No período, ela registrou receita total de US$ 124,5 milhões, com queda de 6% na comparação com o quarto trimestre de 2022.
Phong Lee, atual CEO da MicroStrategy, afirmou em um comunicado que "acreditamos que a combinação de nossa estrutura operacional, estratégia de [investimento em] bitcoin e foco em inovação tecnológica proporciona uma oportunidade única de criação de valor para nossos acionistas".
Ainda segundo Lee, as aquisições da criptomoeda até o fim do terceiro trimestre de 2023 representaram o maior crescimento trimestral nas reservas do ativo pela empresa nos últimos três anos, além de representar o 13º trimestre consecutivo de aquisição da moeda digital.
"Nos beneficiamos do aumento significativo no preço do bitcoin no quarto trimestre e também continuamos a alavancar as nossas atividades estratégicas no mercado de capitais e o dinheiro disponível para acumular mais bitcoin e agregar valor incremental para os nossos acionistas", destacou o CEO.
Considerando as aquisições em janeiro de 2024, a MicroStrategy possui agora 190 mil unidades da criptomoeda, com preço médio de aquisição de US$ 31.224. Como o preço atual do ativo está na casa dos US$ 42 mil, a empresa segue registrando lucro líquido com as aquisições.
Atualmente, a MicroStrategy é a maior detentora institucional de bitcoin, ficando atrás apenas dos fundos do ETF de bitcoin da Grayscale e das unidades da criptomoeda apreendidas pelos governos dos Estados Unidos e da China. A empresa adquire o ativo como uma reserva de valor em seu balanço.
A empresa de software implementou a estratégia em 2020, em um movimento polêmico mas que foi bem-sucedido até o momento. O grande responsável pela operação é Michael Saylor, ex-CEO e atual presidente do conselho da companhia. Desde então, ele se tornou um dos maiores entusiastas do bitcoin, vendo a criptomoeda como o "ouro digital".
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