Microsoft se juntou a outros gigantes de tecnologia que proibiram mineração de criptomoedas (Jeenah Moon/Getty Images)
A Microsoft lançou uma atualização no seu serviço de nuvem, o Azure, que proibiu o uso do sistema para minerar criptomoedas sem uma autorização por escrito prévia do próprio gigante de tecnologia. Com isso, não será mais possível usar o recurso para obter moedas digitais.
A atualização, revelada em dezembro, trouxe algumas proibições de uso do serviço online da empresa, como para distribuição de spam, tentativas de obter acesso não autorizado a outros serviços, aplicações que violem a lei e para a "mineração de criptomoedas sem uma aprovação por escrito".
Segundo a Microsoft, o descumprimento dessas regras pode levar à suspensão do acesso dos usuários ao Azure por um período indefinido, mas "dentro do razoável e necessário". Antes da suspensão, o usuário receberá uma notificação alertando para a violação.
A mineração é o método mais comum de obter criptomoedas a partir das redes blockchain. O processo costuma envolver a resolução de problemas matemáticos complexos, exigindo tanto um consumo de energia alto quanto uma capacidade computacional elevada.
Em um comunicado enviado para a base de usuários do Azure, a Microsoft alegou que a alteração faz parte de "ações importantes" destinadas a aumentar a segurança do ecossistema de parceiros da empresa.
"Sugerimos buscar a pré-aprovação por escrito da Microsoft antes de usar o Microsoft Online Services para mineração de criptomoedas, independentemente do prazo de uma assinatura", destacou a companhia.
O Azure é uma plataforma de nuvem desenvolvido pela Microsoft que reúne cerca de 200 produtos e serviços, sendo utilizado em especial por empresas como um ambiente de armazenamento de dados e para realizar outras operações no dia a dia.
Com a decisão, a empresa se soma a outros gigantes de tecnologia que também baniram a prática de mineração de criptomoedas em seus serviços de nuvem. É o caso do Google, que também exige uma autorização prévia para a realização da atividade, e da Amazon, em que a proibição vale apenas para usuários que não pagam mensalidade.
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