Future of Money

Metaverso não pode mais ser ignorado e bancos e seguradoras devem iniciar testes, diz pesquisa

Pesquisa revela que união entre tecnologia blockchain e realidade virtual pode gerar avanços no setor bancário e de seguros com testes e simulações

Metaverso pode trazer benefícios além do entretenimento (Getty/Reprodução)

Metaverso pode trazer benefícios além do entretenimento (Getty/Reprodução)

Em 2021, um novo conceito ganhou o mundo. Após o Facebook anunciar a sua mudança de nome para Meta e a pandemia de coronavírus tornar as interações sociais cada vez mais digitais, o metaverso virou um assunto debatido por grandes empresas, bancos e personalidades mundiais. Agora, chegou a hora de bancos e seguradoras entrarem para a tecnologia, afirma uma pesquisa da Capco.

Apesar de ter ganhado o mundo recentemente, o metaverso não é tão novo quanto parece. O conceito já foi abordado em livros de ficção científica e jogos online, mas só agora demonstra seu potencial para negócios. Além do entretenimento, empresas podem se beneficiar de vantagens ao adotar a tecnologia.

No caso dos bancos e seguradoras, a mudança é transformacional. De novas possibilidades de interação com clientes a criação de produtos, o metaverso pode gerar ativos digitais que representam ativos reais, segundo a pesquisa realizada pela Capco, intitulada “Metaverso: além do ciclo da moda”.

(Mynt/Divulgação)

“Estamos em um ponto de inflexão em que as diversas tecnologias que compõem o metaverso estão prestes a desencadear uma mudança transformacional em nosso mundo digital. Embora diversos aspectos das tecnologias precisem ser refinados, muitas soluções já estão prontas e devem ser exploradas para tornar as organizações mais produtivas e mais atraentes para os clientes que estão adotando o metaverso”, afirmou Aline Lemos, consultora sênior do Laboratório de Inovação da Capco Brasil.

Atualmente, o metaverso pode englobar uma série de tecnologias. Blockchain, NFTs, criptomoedas e realidade virtual são algumas delas. A última, foi apontada pela Capco como uma das facilitadoras para a adoção do universo virtual, já que promove experiências imersivas.

Não fique para trás! Dê o primeiro passo para construir sua carreira no metaverso: clique aqui, assista 4 aulas gratuitas e receba um certificado de participação!

No entanto, é o conjunto da obra que propicia atividades como jogos, estudos, trabalho e investimentos, afirma a pesquisa.

“Empresas e consumidores já estão atentos esperando as novidades e soluções prometidas”, diz Aline Lemos.

Para os bancos e seguradoras que pretendem entrar no setor, a Capco recomenda testes e planejamentos internos antes de disponibilizar novas funcionalidades para o cliente, que precisará de um atendimento especializado para entender a nova tecnologia.

“Apesar das tecnologias que compõem o metaverso terem evoluído a ponto de bancos e seguradoras não poderem mais ignorá-las, é preciso iniciar essa jornada de forma planejada e internamente. Assim, as instituições financeiras poderão usar a riqueza de parâmetros das experiências existentes para o uso nos negócios de forma efetiva”, diz um trecho da pesquisa.

Dessa forma, um grupo de funcionários pode iniciar testes da tecnologia com reuniões em realidade virtual, por exemplo. Vivenciando a configuração de avatares, acessibilidade de movimentos, áudio e traduções em tempo real.

“Para entender o metaverso e a realidade virtual é preciso colocar um equipamento com esse propósito e experimentar por si mesmo. No começo, é importante convencer seus stakeholders de que a tecnologia está evoluindo para algo que melhora a interação e a produtividade”, destacou Aline.

Segundo a Capco, as seguradoras podem se beneficiar da simulação de acidentes ou desastres climáticos para testar seus seguros e demonstrar os serviços de forma mais eficiente para seus clientes. A educação sobre a tecnologia, é essencial para o sucesso de sua aplicação.

“Será preciso educar o cliente sobre o que constitui um ativo digital do metaverso. Assim como o que significa a propriedade de um ativo digital, como essa propriedade pode ser protegida ou transferida e se é possível segurá-lo e como avaliar seu valor”, diz um trecho da pesquisa.

“O que tudo isso significa é que as instituições financeiras passarão a ter um conhecimento de metaverso e de suas tecnologias num nível que não apenas vão transformar a experiência do consumidor e o relacionamento desse com o banco e a seguradora. Mas vão também criar novas vias de negócios, novas receitas e tudo em meio a um ambiente que tornará as empresas mais produtivas e eficientes”, concluiu Aline Lemos.

Conteúdo gratuito: clique aqui e descubra como usar o metaverso para ganhar mais em sua profissão!

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube | Telegram | Tik Tok  

Acompanhe tudo sobre:BancosMetaversoSeguradoras

Mais de Future of Money

Senadora pede explicação para venda de bitcoin pelos EUA e alerta para prejuízos anteriores

Próximo secretário do Tesouro dos EUA afirma ser contra criação de Dólar Digital

Criptomoeda meme dogecoin pode ganhar ETF nos EUA ainda em 2025, diz empresa

Tether, maior empresa de stablecoins do mundo, anuncia mudança de sede para El Salvador