(Madrolly/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 28 de março de 2024 às 14h30.
Embora dados da Receita Federal apontem um crescimento exponencial dos investidores de bitcoin e criptomoedas no Brasil, a pesquisa VisualGPS da iStock, compartilhada com o Cointelegraph Brasil, destacou que os brasileiros não estão 'nem ai' para as criptomoedas.
Segundo o levantamento, que contrasta com a percepção de exchanges de criptomoedas e de gestores de criptoativos, há uma queda do interesse dos brasileiros por criptomoedas nos últimos anos, caindo de 85% em 2022 para 78% em 2023.
Além disso, a pesquisa aponta que menos de 1% dos brasileiros considerariam investir em criptomoedas se tivessem dinheiro disponível.
O VisualGPS revelou que 43% dos brasileiros considerariam investir ou poupar em uma conta poupança em vez de gastá-lo. Segundo especialistas da iStock, um aspecto fundamental para aumentar ainda mais a confiança dos brasileiros nos investimentos, independentemente do tipo de investimento, é o papel que o conteúdo visual desempenha na percepção e compreensão dessas ofertas.
"A transformação digital para o setor financeiro é complexa e multifacetada. As tecnologias emergentes apresentam desafios quando se trata de adoção generalizada. À medida que os bancos tradicionais e as fintechs continuam a criar oportunidades para a acessibilidade ao investimento, construir confiança é e continuará sendo uma prioridade fundamental para se conectar com os consumidores brasileiros", disse Samuel Malave Jr., gerente de Creative Insights da iStock & Getty Images.
No entanto, a pesquisa também revelou que este cenário de 'descrença' nas criptomoedas está em modificação na medida em que as gerações começam a se sobrepor.
Assim, a pesquisa VisualGPS revelou que 61% da Geração Z e Millennials se sentem confiantes sobre as criptomoedas, e 47% acreditam que estas poderão substituir o sistema bancário tradicional no futuro. Portanto, para as gerações mais jovens e que estão começando a migrar para uma vida econômica ativa, as criptomoedas são o 'novo dinheiro'.
Reforçando esta tendência, recentemente um novo relatório da Coinbase sobre o estado das criptomoedas revelou o desencanto das gerações mais jovens (Geração Z e Millennials) com o sonho americano tradicional e o sistema financeiro.
A pesquisa mostra que os jovens americanos estão mais abertos do que as gerações mais velhas a caminhos não convencionais para a independência financeira, como cripto. De acordo com o relatório, os jovens consideram o sonho americano menos alcançável, em parte devido aos altos custos de moradia, inflação e um sistema financeiro ultrapassado.
Em vez de seguir caminhos convencionais, eles estão ativamente construindo novos modelos de trabalho, propriedade e finanças que são mais flexíveis e não dependem de intermediários legados.
"As gerações mais jovens estão ativamente explorando novas perspectivas econômicas. Eles estão estabelecendo as bases para um sistema modernizado e uma versão rejuvenescida do sonho americano, potencializada por tecnologias como criptomoedas como meio de modernizar o sistema", diz o relatório.
Segundo o relatório, quase 38% das gerações mais jovens veem cripto e blockchain como oferecendo oportunidades econômicas além das finanças tradicionais contra 26% dos indivíduos mais velhos, com 31% possuindo criptomoeda contra apenas 12% das pessoas mais velhas que detêm ativos digitais.
Em 16%, os jovens expressam mais interesse em cripto como uma moeda global contra 10% entre os indivíduos mais velhos. Cerca de 38% antecipam criptomoeda como o futuro das finanças contra 28% entre as gerações mais velhas.
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