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Investidor que comprou US$ 3 bilhões em bitcoin e se tornou um dos maiores do mundo é revelado

Descoberta encerra mistério que intrigou mercado de criptomoedas nas últimas semanas, com diversas teorias sobre investidor

Bitcoin valorizou mais de 70% nos primeiros meses de 2023 (Reprodução/Reprodução)

Bitcoin valorizou mais de 70% nos primeiros meses de 2023 (Reprodução/Reprodução)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 28 de agosto de 2023 às 11h49.

A empresa de inteligência de mercado Arkham Intel pôs fim nesta segunda-feira, 28, a um mistério que intrigava o mercado de criptomoedas nas últimas semanas e revelou que a plataforma de negociação de ativos RobinHood é a dona da carteira digital que se tornou a 3ª maior investidora de bitcoin do mundo, totalizando cerca de US$ 3 bilhões em investimentos.

Com a aquisição, a empresa está atrás apenas das corretoras de criptomoedas Binance e Bitfinex, que possuem US$ 6,4 bilhões e US$ 4,3 bilhões em investimentos no ativo, respectivamente. A carteira identificada tem acumulado investimentos ao longo de 2023.

Até o momento, a RobinHood não confirmou ou negou as informações relevadas pela Arkham Intel. Nas últimas semanas, investidores criaram diversas teorias sobre o novo gigante do mercado do bitcoin, acreditando que os investimentos poderiam pertencer à gestora BlackRock ou à corretora Gemini.

Entretanto, de acordo com a Arkham, a carteira recebeu uma série de transferências da RobinHood, totalizando 118.300 bitcoins transferidos de diversas carteiras menores ao longo de três meses. A custódia dos ativos está sendo realizada pela empresa de criptoativos Jump Trading.

A carteira está hospedada na rede blockchain do bitcoin. Ela começou a receber os ativos em 8 de março, com a última transferência sendo realizada em 14 de julho. Desde então, ela não recebeu mais nenhuma unidade de ativos, indicando que esse é o total de investimentos da RobinHood.

RobinHood e criptomoedas

A RobinHood não estava entre os principais cotados para ser o dono da quantia bilionária da criptomoeda devido ao volume relativamente baixo de negociação de cripto na sua plataforma. No segundo trimestre deste ano, ela teve uma receita de US$ 31 milhões nessa modalidade.

O valor é 18% inferior ao registrado no primeiro trimestre, indicando um interesse baixo entre seus usuários nos criptoativos. Ao todo, a negociação de criptomoedas representou 16% da receita total da empresa, que foi de US$ 193 milhões. O valor representou uma queda de 7% na comparação trimestral.

O grande volume de bitcoins pode representar tanto um investimento da empresa na forma de reservas do ativo, apostando em uma valorização futura, quanto uma forma de ter liquidez para processar movimentações de seus usuários, evitando prejuízos com movimentos repentinos de saque.

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