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Gestora com US$ 1,5 trilhão sob custódia procura especialistas em cripto

Vagas para operar e analisar criptoativos na Franklin Templeton revela interesse da gestora no mercado de criptoativos

CFO da empresa afirma que estão focados em se preparar para o mundo das criptomoedas (Douglas Sacha/Getty Images)

CFO da empresa afirma que estão focados em se preparar para o mundo das criptomoedas (Douglas Sacha/Getty Images)

Coindesk

Coindesk

Publicado em 2 de setembro de 2021 às 17h55.

A gestora de ativos Franklin Templeton está se preparando para iniciar as negociações de bitcoin e ether, de acordo com uma série de anúncios de novas vagas da gestora.

Ao menos dois cargos focados em criptoativos foram anunciados nesta semana. Um operador e um analista de research se uniriam ao crescente time dentro da divisão de gestão de ativos digitais da Franklin Templeton, afirmaram os anúncios.

“Buscamos um operador de criptomoedas para executar negociações em diversas estratégias, com os criptoativos mais consolidados e de maior liquidez que sejam listados e negociáveis (como bitcoin e ether)”, dizia o anúncio.

As vagas, que parecem marcar a primeira investida da Franklin Templeton no bitcoin, destacam o recente interesse da empresa nos criptoativos como uma classe de ativos. No final de julho, a Franklin Templeton apoiou um fundo da Galaxy Digital que busca oportunidades nos criptoativos.

As futuras contratações da Franklin Templeton são muito diretas. Os cargos deverão executar estratégias com criptoativos, construir relações com as comunidades de desenvolvedores em blockchain e criar novos produtos no segmento para a gestora.

Não fica completamente claro se as negociações de criptoativos da Franklin Templeton estarão diretamente envolvidas com as moedas digitais. A vaga para operador busca experiência em derivativos e mercado de futuros, o que poderia indicar um foco na negociação regulamentada de contratos de bitcoin e ether – assim como outras empresas de investimento já estão fazendo.

A Franklin Templeton não comentou o assunto.

A gestora de ativos experimenta a tecnologia blockchain desde 2019, principalmente como um novo recurso para "apimentar" fundos do mercado financeiro tradicional. A Franklin Templeton também testou a tokenização de ações e no último ano se uniu à primeira rodada de investimentos da Curv, uma empresa de custódia de ativos digitais.

A liderança da empresa continuou cética quanto às criptomoedas como uma forma de investimento ao longo desse ano. Em março, Stephen Dover, o estrategista-chefe de mercado da Franklin Templeton, contou ao Financial Review que a empresa não possuía criptomoedas em nenhum portfólio. Em maio, a CEO Jennifer Johnson declarou que “não é fã” do bitcoin.

Matthew Nicholls, CFO da empresa, foi mais moderado: contou aos analistas que a Franklin Templeton estava “focada” em se preparar para o ecossistema dos criptoativos

“Ter a capacidade de oferecermos, digamos, ativos digitais no geral, provavelmente será importante para nós no futuro”.

Texto traduzido e republicado com autorização da Coindesk

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